quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dia Mundial da Saúde

"O Vaticano alertou para as mudanças efectuadas em torno dos termos “qualidade de vida” e “ética da saúde”, criticando o que considera ser o surgimento de uma “religião da saúde” que justifica práticas como a eutanásia, o eugenismo e o aborto.
O presidente da Academia Pontifícia frisou na sua intervenção que “a saúde é um bem importante, mas não pode ser considerada como um bem absoluto”. D. Elio Sgreccia criticou as concepções de qualidade de vida que consideram que “quando não se atinge um nível aceitável, a própria vida perde valor e não merece ser vivida”.


A preocupação com esta concepção reside no facto de, para o Vaticano, se estarem a abrir as portas à eutanásia e ao eugenismo.
“Desde que a OMS definiu a saúde como o completo bem-estar de natureza física, psíquica e social, este valor tornou-se utópico e mítico, induzindo a um conceito de bem-estar hedonístico e, muitas vezes, com significações que acabam por ser letais, como no caso do aborto”, acrescentou."


Esta posição foi assumida no dia 17 de Fevereiro de 2005, pela Academia Pontifícia para a Vida, e não podia estar mais actual e apropriada aos dias de hoje.
 
É justa e cristã a preocupação com a saúde própria, dos que estão mais próximos e de qualquer um que sofre. Podemos e devemos procurar a saúde e ajudar outros a fazê-lo. Jesus deu-nos o exemplo, curando doentes à sua volta.
Mas o mais importante é a Pessoa Humana, a Dignidade da Pessoa Humana, atribuída por Deus, independente do estado de saúde de cada um.