sexta-feira, 29 de abril de 2011

Beatificação do Papa João Paulo II - 1 de Maio de 2011

30 de Abril – Santuário de Fátima em vigília mundial de oração

No próximo dia 1 de Maio, Bento XVI presidirá, no Vaticano, à beatificação do seu antecessor, João Paulo II. O Santuário de Fátima associa-se em júbilo a várias celebrações e iniciativas que estão a ser preparadas, algumas com expansão mundial.
Na noite de 30 de Abril, às 19:00 de Lisboa, numa organização do Vicariato de Roma, o mundo vai unir-se em oração.

Intitulada “Totus Tuus – Vigília de Oração em preparação da beatificação de João Paulo II”, a iniciativa terá um forte impacto, uma vez que juntará cinco lugares diferentes, através da televisão:

- a Basílica de Guadalupe, no México;  - o Santuário de Kawekamo, na Tanzânia;  - o Santuário de Fátima; em Portugal - Cracóvia, na Polónia; - o Santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Beirute.

Em cada uma destas cidades será recitado um mistério do Rosário, difundido em tempo real pelo Centro Televisivo do Vaticano para todo o mundo.
Em Roma, a partir do Circo Massimo, presidirá à vigília o Cardeal Agostino Vallini, vigário de Sua Santidade para a Diocese de Roma.

O Santuário de Fátima acolheu com muita alegria o convite para esta oração, porque será mais um momento para lembrar e homenagear João Paulo II.

A Capelinha das Aparições foi o local escolhido para a ligação com Fátima. Deste lugar será possível acompanhar, através de ecrãs televisivos instalados para a ocasião, todo o Rosário.

Informação recolhida no site do Santuário de Fátima: http://www.santuario-fatima.pt/portal/index.php?id=43392 Mais informações sobre esta iniciativa: http://www.radiovaticana.org/por/Articolo.asp?c=475891

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Primeira Saudação do Papa João Paulo II aos Fiéis

"Seja louvado Jesus Cristo
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Caríssimos irmãos e irmãs, todos sofremos ainda com a morte do nosso amadíssimo Papa João Paulo I. E eis que os Eminentíssimos Cardeais chamaram um novo Bispo de Roma. Chamaram-no dum País distante... distante, mas sempre tão próximo pela comunhão na fé e na tradição cristã. Tive medo ao receber esta nomeação, mas fi-lo em espírito de obediência a Nosso Senhor Jesus Cristo e com total confiança em sua Mãe, Nossa Senhora Santíssima.
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Não sei se posso explicar-me bem na vossa... nossa língua italiana. Se errar, vós corrigir-me-eis. E assim me apresento a vós todos, para confessar a nossa fé comum, a nossa esperança, a nossa confiança na Mãe de Cristo e da Igreja, e também para começar de novo a percorrer um caminho da história e da Igreja, com a ajuda de Deus e coro a ajuda dos homens."

Sexta-feira, 16 de Outubro de 1978

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cardeal José Saraiva Martins fala sobre Beatificação de João Paulo II

O cardeal português José Saraiva Martins, antigo colaborador de João Paulo II, recorda o Papa polaco como um “místico”, muitas vezes desligado do que o rodeava quando se encontrava em oração.

“Ele era um homem de oração, sem dúvida, que se recolhia frequentemente para rezar, e era uma oração contagiosa. Para mim era um grande místico”, assinala o prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos (CCS), em entrevista publicada na edição especial do semanário Agência ECCLESIA, dedicada à beatificação de João Paulo II, cerimónia que vai ter lugar a 1 de maio, no Vaticano.
O cardeal Saraiva Martins foi nomeado para o cargo, na CCS, em 1998, pelo Papa polaco, com quem trabalhou de perto até à morte deste.

“Quando ia ter com ele, por motivos de trabalho, antes do almoço ele levava-nos sempre à sua capela privada: chegávamos, ele ajoelhava-se e estava lá muitíssimo tempo, como se nada existisse além de Deus, completamente elevado ao céu”, relata.
Pela sua experiência pessoal, o responsável português não hesita em afirmar que o futuro beato “é um místico, um verdadeiro místico”.
“O espírito de oração foi uma das coisas que mais me impressionou nele, não só em Roma, mas também nas viagens apostólicas, em que muitas vezes acontecia a mesma coisa. De manhãzinha, cedo, ainda nós estávamos na cama e já ele estava na capela a rezar e à noite, também”, recorda.
O prefeito emérito da CCS era o responsável por este processo quando a causa de beatificação de João Paulo II começou, em 2005.
“A beatificação tem, naturalmente, um significado especial, porque Deus me concedeu de contribuir de maneira decisiva para ela”, assinala, acrescentando que, para si, “o dia 1 de maio é um dia verdadeiramente extraordinário”.
“A vida de João Paulo II foi toda iluminada pela fé, todo o seu pontificado foi uma expressão disso, o seu ministério apostólico não era mais do que a vontade que ele tinha de divulgar esta fé, em Cristo”, aponta.
O cardeal Saraiva Martins destaca ainda “uma humanidade que comovia” no falecido Papa polaco, “um exemplo maravilhoso, sobretudo quando há tanta falta de fé no mundo de hoje”.

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OC

Cidade do Vaticano, 26 abr 2011 (Ecclesia)
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=85303

terça-feira, 26 de abril de 2011

O nosso Self-Service faz 42 anos!

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Nossa Senhora do Bom Conselho

Padroeira da ACISJF

Nossa Senhora do Bom Conselho

Nos confins do Latium, a sudeste de Roma, entre o Tibre e os montes da Sabina, fica situada a aldeia de Genazzano.
No meado do Século XV, uma piedosa Terciária de Santo Agostinho, chamada Petruccia, resolveu construir uma igreja em honra da mãe de Deus. O marido, João de Nocera, fez-lhe doação de um sino.
Mas os recursos de Petruccia, que em breve ficou viúva, eram muito limitados. As paredes do edifício mediam ainda apenas alguns pés de altura quando se viu obrigada a despedir os operários. Os habitantes daqueles sítios riam-se dela, e chamavam-lhe visionária! Mas, sem desanimar, a piedosa senhora, então já octogenária, respondia: “Amigos, não vos atormenteis... Antes de eu morrer, a Santíssima Virgem e o meu Pai Santo Agostinho acabarão eles próprios a igreja...”
Nas margens do Adriático, na Alta-Albania, Scutari abrigava um tesouro: um fresco, pintado por um grande artista, na parede da capela. Havia muitos anos que ali era venerada essa imagem de Nossa Senhora.. Mas eis que bandos de fanáticos e selvagens de emissários de Mahomet procuram destruir por toda a parte o nome e a religião dos cristãos.

A população, aterrorizada, foge para Veneza. Dois dos seus mais fiéis devotos, Sclavio e Giorgio, estão decididos a emigrar para não terem de trair a sua fé; mas sentem-se sem coragem para partir, porque não têm ânimo para abandonar a santa imagem.
Não sabem o que hão-de fazer e pedem, à sua celeste padroeira que os ilumine sobre a decisão a tomar. Num sonho, Maria diz-lhes que se preparem para deixar Scutari, e que no dia seguinte, de madrugada, se dirijam à sua capela, pois quer ela própria ser o seu guia na viagem. Os dois homens obedecem; esperando a confirmação da graça.
De repente, uma pequena nuvem envolve a pintura, que se desprende por si mesma da parede, e, saindo da igreja, toma a direcção do Oeste. Surpreendidos, e arrastados por uma força irresistível, seguem a imagem milagrosa. Entram na cidade esperando descobrir o seu tesouro. Mas ai! Todos os esforços são vãos!

No dia 26 de Abril de 1467, em Genazzano, a multidão reunida em frente da igreja aguardava a hora de Vésperas. De repente, ressoam no ar cânticos celestes...
O sol dardejava os seus raios de oiro; mas uma luz mais viva ainda, desce na direcção da igreja por acabar. O sino de João Nocera, sem que ninguém lhe mexa, põe-se a tocar saudando a Virgem. Todos os sinos da povoação o acompanham. E a nuvem luminosa continua a descer para a terra, deixando ver a santa imagem “Milagre! Milagre!” , exclamam os assistentes; e não é menor a admiração ao verem fixar-se na parede o quadro da Virgem, com o menino Jesus ao colo, que a olha pensativo e lhe deita o bracinho ao pescoço, num gesto carinhoso.
A notícia do prodígio espalha-se e chega aos ouvidos dos peregrinos. Correm para Genazzano; e ali, reconhecem, sem dúvidas, o quadro que veneravam em Scutari.
As palavras proféticas de Petruccia realizam-se: a igreja foi terminada pela piedade dos fiéis que quiseram substituir as suas proporções modestas por um Templo mais vasto.
E jamais as peregrinações ali cessaram.

Adaptação do Boletim mensal “ a Protecção”
nº 20, Abril de 1934

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Semana Santa

A celebração dos mistérios da Redenção, realizados por Jesus nos últimos dias da sua vida, começa pela sua entrada messiânica em Jerusalém. O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a lembrança das Palmas e da Paixão do Senhor.
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Duas celebrações marcam a Quinta-Feira Santa: a Missa Crismal, que reúne em torno do Bispo o clero da Diocese e são abençoados os óleos dos catecúmenos e dos enfermos e consagrado o Santo Óleo do Crisma. Com a Missa da Ceia do Senhor tem início o Tríduo Pascal da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. É comemorada a instituição dos Sacramentos da Eucaristia e da Ordem e o mandamento do Amor (o gesto do lava-pés).
A simbologia do sacrifício é expressa pela separação dos dois elementos “o pão” e “o vinho”. Esse evento do mistério de Jesus também se tornou manifesto no gesto do lava-pés. Depois do longo silêncio quaresmal, a liturgia canta o Glória. No final da Missa, o Santíssimo Sacramento é trasladado para um outro local, desnudando-se então os altares.
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Na Sexta-feira Santa não se celebra a missa, tendo lugar a celebração da morte do Senhor, com a adoração da cruz. O silêncio, o jejum e a oração marcam este dia. A celebração da tarde é uma espécie de drama em três actos: proclamação da Palavra de Deus, apresentação e adoração da cruz, comunhão.
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O Sábado Santo é dia alitúrgico: a Igreja debruça-se, no jejum, no silêncio e na meditação, sobre o sepulcro do Senhor.
A Vigília Pascal é a “mãe de todas as celebrações” da Igreja. Celebra-se a Ressurreição de Cristo, a Luz que ilumina o mundo, e para transmitir esse simbolismo deve ser celebrada não antes do anoitecer e terminada antes da aurora. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a série de leituras sobre a História da Salvação; a renovação das promessas do Baptismo e, por fim, a liturgia Eucarística. Ainda hoje continua a ser a noite por excelência do Baptismo.

Fonte: site da Diocese de Coimbra

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Domingo de Ramos


Domingo de Ramos

"Os discípulos partiram e fizeram como Jesus lhes ordenara: trouxeram a jumenta e o jumentinho, puseram-lhes em cima as suas capas e Jesus sentou-Se sobre elas. Numerosa multidão estendia as capas no caminho; outros cortavam ramos de árvores e espalhavam-nos pelo chão. E, tanto as multidões que vinham à frente de Jesus como as que O seguiam, diziam em altos brados: «Hossana ao Filho de David! Bendito O que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!».

Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou em alvoroço. «Quem é Ele?» – perguntavam. E a multidão respondia: «É Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia»."

Do Evangelho de Domingo de Ramos - Mt. 21, 1-11

sexta-feira, 15 de abril de 2011

E esta, hein?

Faz hoje 109 anos que nasceu Fernando Luís de Oliveira Pessa, emAveiro.

Em 1934 candidatou-se aos quadros da recém criada Emissora Nacional, tendo ficado classificado em segundo lugar e, como gostava de sublinhar, “sem cunhas”. Iniciou, assim, uma carreira que nunca tinha pensado seguir.
Com uma semana de rádio, Pessa fez a sua primeira reportagem: a cobertura de um festival de acrobacia aérea na antiga Porcalhota, actual Amadora.
Após quatro anos na Emissora Nacional, foi convidado para trabalhar na BBC, em Londres. Começou por trabalhar com sotaque na secção brasileira e só quando um colega português adoeceu foi chamado para ler o noticiário. Neste ambiente sofreu os bombardeamentos alemães sobre Londres e se profissionalizou e notabilizou como correspondente durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois da notoriedade enquanto repórter de guerra na BBC, realizou a primeira emissão em directo da RTP, em 7 de Março de 1957, na Feira Popular de Lisboa.

Entrou para os quadros da RTP apenas a 1 de Janeiro de 1976, já com 74 anos. E foi o mais idoso jornalista português
A célebre expressão “E esta, hein?” marcou a sua carreira como repórter televisivo, quando denunciava situações menos agradáveis do quotidiano do país nos seus "bilhetes postais".
Reformou-se em 1995, com 93 anos de idade.


Fernando Pessa faleceu a 29 de Abril de 2002, no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, poucos dias depois de completar 100 anos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dia Internacional do Café

Planta do Café
Existem muitas lendas sobre a descoberta do café. A mais reconhecida é que cerca de 600 A.C., um pastor nas montanhas da Etiópia verificou que as suas cabras dançavam depois de comer algumas bagas. Ele próprio tentou e sentiu-se revigorado.

Os monges de um mosteiro próximo pensaram que os grãos os poderiam ajudar a permanecer acordados nas vigílias de oração que duravam toda a noite e a fama do café começou a espalhar-se. Comerciantes árabes levaram café para a Península Arábica onde os grãos foram cozidos em água para fazer uma bebida conhecida como qahwa – a origem da palavra “café” em muitas línguas.
A história mais recente do café é mais um facto do que ficção. Uma vez que o café era originalmente uma bebida Muçulmana, enfrentou uma luta difícil pela sua aceitação na Europa até que o Papa Clemente VIII o “baptizou” no ano de 1600. A primeira cafetaria Europeia abriu em Veneza, não em Viena, no ano de 1645. Viena não apareceu no cenário das cafetarias senão no ano de 1683 – utilizando sacos de grãos deixados pelos Turcos derrotados na Batalha de Viena.

Actualmente, o café não é assim tão escasso. Na verdade, impulsiona o comércio mundial sendo a segunda mercadoria mais valiosa do mundo comercializada legalmente.

informação recolhida no site http://www.braun.com

quarta-feira, 13 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Yuri Gagarin

50º Aniversário da Viagem espacial de Yuri Gagarin

"Poyekhali!" (Vamos!) foi a primeira palavra que o cosmonauta russo Yuri Gagarin disse pela rádio depois da descolagem do foguetão Vostok1, a 12 de abril de 1961, que levou o primeiro humano para o espaço.

Foi um voo de apenas 108 minutos, a uma altitude de 315km, que completou uma única órbita à volta da Terra, anunciado publicamente quando o jovem piloto da Força Aérea soviética, então com 27 anos, já estava a pairar no espaço.
Mas surpreendeu o mundo, que ganhou um novo herói, recebido em apoteose pelas multidões em todos os países que visitou. E transformou-se num dos grandes marcos históricos da conquista espacial.
"A Terra é azul" e "Estou a ver a Terra! É tão bonita!" exclamou Gagarin quando estava lá em cima. A primeira frase do jovem major russo ficou para a história.

in aeiou.expresso.pt

segunda-feira, 11 de abril de 2011

48º Aniversário da Encíclica "Pacem in Terris"

1. A paz na terra, anseio profundo de todos os homens de todos os tempos, não se pode estabelecer nem consolidar senão no pleno respeito da ordem instituída por Deus.
 Dever de participação à vida pública

145. Ainda uma vez exortamos nossos filhos ao dever de participarem ativamente da vida pública e de contribuírem para a obtenção do bem comum de todo o gênero humano e da própria comunidade política, e de esforçarem-se portanto, à luz da fé cristã e com a força do amor, para que as instituições de finalidade econômica, social, cultural e política sejam tais que não criem obstáculos, mas antes facilitem às pessoas o próprio melhoramento, tanto na vida natural como na sobrenatural.
 O Príncipe da paz
165. Estas nossas palavras sabre questões que tanto preocupam atualmente a família humana e cuja solução condiciona o progresso da sociedade, foram-nos inspiradas pelo profundo anseio que sabemos ser comum a todos os homens de boa vontade: a consolidação da paz na terra.
170. Esta paz, peçamo-la com ardentes preces ao Redentor divino que no-la trouxe. Afaste ele dos corações dos homens quanto pode pôr em perigo a paz e os transforme a todos em testemunhas da verdade, da justiça e do amor fraterno. Ilumine com sua luz a mente dos responsáveis dos povos, para que, junto com o justo bem-estar dos próprios concidadãos, lhes garantam o belíssimo dom da paz. Inflame Cristo a vontade de todos os seres humanos para abaterem barreiras que dividem, para corroborarem os vínculos da caridade mútua, para compreenderem os outros, para perdoarem aos que lhes tiverem feito injúrias. Sob a inspiração da sua graça, tornem-se todos os povos irmãos e floresça neles e reine para sempre essa tão suspirada paz.



Dado em Roma, junto de São Pedro, na Solenidade da Ceia de nosso Senhor, aos 11 de abril do ano de 1963, quinto do nosso Pontificado.
             JOÃO PP. XXIII

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dia Mundial da Astronomia

Como é Belo o Universo!

 "Deus disse: «Que existam luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite e para marcar festas, dias e anos; e sirvam de luzeiros no firmamento do céu para iluminar a Terra». E assim se fez. Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para regular o dia, o luzeiro menor para regular a noite, e as estrelas.
Deus colocou-os no firmamento do céu para iluminar a Terra, para regular o dia e a noite e para separar a luz das trevas.
E Deus viu que era bom."
Gn 1, 14 - 18
A galáxia de Andrômeda queima feito redemoinho no retrato mais detalhado. O telescópio Herschel,da Agência Espacial Europeia, capturou esta imagem em dezembro de 2010
Foto: imagem do ESA
A galáxia de Andrômeda. O telescópio Herschel,da Agência Espacial Europeia, capturou esta imagem em dezembro de 2010

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dia Mundial da Saúde

"O Vaticano alertou para as mudanças efectuadas em torno dos termos “qualidade de vida” e “ética da saúde”, criticando o que considera ser o surgimento de uma “religião da saúde” que justifica práticas como a eutanásia, o eugenismo e o aborto.
O presidente da Academia Pontifícia frisou na sua intervenção que “a saúde é um bem importante, mas não pode ser considerada como um bem absoluto”. D. Elio Sgreccia criticou as concepções de qualidade de vida que consideram que “quando não se atinge um nível aceitável, a própria vida perde valor e não merece ser vivida”.


A preocupação com esta concepção reside no facto de, para o Vaticano, se estarem a abrir as portas à eutanásia e ao eugenismo.
“Desde que a OMS definiu a saúde como o completo bem-estar de natureza física, psíquica e social, este valor tornou-se utópico e mítico, induzindo a um conceito de bem-estar hedonístico e, muitas vezes, com significações que acabam por ser letais, como no caso do aborto”, acrescentou."


Esta posição foi assumida no dia 17 de Fevereiro de 2005, pela Academia Pontifícia para a Vida, e não podia estar mais actual e apropriada aos dias de hoje.
 
É justa e cristã a preocupação com a saúde própria, dos que estão mais próximos e de qualquer um que sofre. Podemos e devemos procurar a saúde e ajudar outros a fazê-lo. Jesus deu-nos o exemplo, curando doentes à sua volta.
Mas o mais importante é a Pessoa Humana, a Dignidade da Pessoa Humana, atribuída por Deus, independente do estado de saúde de cada um.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Invenção do Lápis

O dia 6 de Abril é apontado como data provável da invenção do Lápis.

Em 1564, um enorme depósito de grafite foi descoberto perto de Borrowdale, Cumbria, Inglaterra. E os habitantes locais descobriram que era muito útil para marcar ovelhas. Este depósito particular de grafite era extremamente puro e sólido, sendo facilmente transformado num pau para desenhar.

Os primeiros lápis de grafite surgem após a descoberta desta fonte de grafite pura em Inglaterra. As barras de grafite eram cortadas em pedaços e posteriormente embrulhadas em peles de ovelha ou cordeiro, ou ainda em cordões. O mineral era misturado com gomas, resinas e colas. Esta mistura era então colocada numa ranhura de um pedaço de madeira, geralmente cedro e atado com um cordel. À medida que a mina se ia gastando, o cordel era desenrolado.

Com o lápis expressamos ideias, criamos formas de comunicações que influenciam muito a nossa vida. O lápis poderá ter surgido, numa versão rudimentar, durante o Império Romano, consistindo num pedaço de metal fino utilizado para escrever nos papiros, habitualmente feito a partir de chumbo.

Lápis de Grafite

segunda-feira, 4 de abril de 2011


SANTO ISIDORO (Bispo)


Comemora-se hoje (4 de Abril), o dia do padroeiro dos usuários da Internet, Santo Isidoro de Sevilha. Viveu entre os anos de 560 e 636.

Em Março de 2000, o Serviço de Observação da Internet, sob a inspiração do Conselho Pontifício para a Comunicação Social, do Vaticano, resolveu apoiar o nome do santo para ser o patrono da Internet.

Santo Isidoro de Sevilha, foi indicado por ter escrito uma enciclopédia em 20 volumes, as “Etimologias”, que tratam de tudo que se conhecia em sua época (século VI), desde gramática até pássaros, de animais e medicina, de construção de estradas a moda e mobília, bem como meditações teológicas sobre a Divindade.

Descobriu também um sistema de pensamento, chamado de “flashes”, ainda tido como coisa muito moderna. Seria o Google daquela época.

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

2 de Abril 2005 - O Papa João Paulo II parte para junto de Deus.

TESTEMUNHO DO CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA (D. José Policarpo)

No início do discurso de abertura dos trabalhos da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, Fátima, 4 de Abril de 2005.


Sempre, nestes seis anos que tive a honra de presidir à Conferência Episcopal Portuguesa, iniciei estas palavras de abertura dos trabalhos da Assembleia Plenária, com a afirmação da nossa comunhão com o Santo Padre João Paulo II. Este é o meu último discurso, nestas circunstâncias, e não vou alterar essa afirmação de profunda comunhão, apesar do Papa ter morrido. A nossa comunhão com Ele, toma agora a dimensão da eternidade, na comunhão definitiva com Deus, vocação última da Igreja e que João Paulo II já experimenta em plenitude. Foram quase 27 anos em que percorremos os caminhos da Igreja, conduzidos por essa grande figura de Pastor. Aqui em Fátima disse-nos em 1982 que o Pastor é aquele que vai à frente, para identificar os perigos e apontar os novos caminhos da peregrinação do Povo de Deus. Ele foi, para toda a Igreja, esse Pastor, que decididamente, com passada larga, tomou sempre a dianteira, apontando obstáculos a vencer mas, sobretudo, rasgando novos caminhos, alguns nunca andados nem imaginados.


A sua morte provocou uma invulgar unidade da humanidade, de cristãos de todas as confissões, de homens crentes de outras religiões, de Governos e de Instituições, de degelo de posições rígidas, na manifestação do que de melhor está guardado no coração do homem e no âmago das culturas. Esta unidade universal, verdadeiro sinal de uma esperança nova, tornou-se no «ex-libris» deste pontificado. Ao ouvir reacções como as do Governo de Pequim, mais uma vez se verificou, como já se tinha verificado em Jesus Cristo, que os desejos e intuições mais profundos do coração de um Bom Pastor, alimentam-se em vida, mas só a morte os merece e realiza. Tenho a certeza de que João Paulo II ofereceu a vida por nós, pela Igreja e pelo mundo e que a sua morte foi salvificamente fecunda. Neste momento, a nossa comunhão com ele é também uma recolhida acção de graças ao Senhor da Igreja, pelo Pastor que nos deu e uma prece, a ele que já está na comunhão dos Santos, que continue a interceder pela Igreja, que precisa de continuar o seu caminho no tempo, não rejeitando nada da grandeza do drama humano.