sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Madre Teresa de Calcutá - um exemplo a seguir!



Promulgazione di decreti della Congregazione delle Cause dei Santi, 17.12.2015


Questo pomeriggio il Santo Padre Francesco ha ricevuto in udienza privata Sua Eminenza il Cardinale Angelo Amato, S.D.B., Prefetto della Congregazione delle Cause dei Santi.
Nel corso dell’udienza il Santo Padre ha autorizzato la Congregazione a promulgare i decreti riguardanti:
- il miracolo, attribuito all’intercessione della Beata Teresa di Calcutta (al secolo: Agnese Gonxha Bojaxhiu), Fondatrice delle Congregazioni delle Missionarie della Carità e dei Missionari della Carità; nata il 26 agosto 1910 e morta il 5 settembre 1997;

http://press.vatican.va/content/salastampa/pt/bollettino/pubblico/2015/12/17/1007/02244.html


O Papa Francisco vai proclamar como santa a Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), depois de ter aprovado um milagre atribuído à intercessão da beata, anunciou a sala de imprensa da Santa Sé.

A data para a cerimónia de canonização da vencedora do Prémio Nobel da Paz em 1979 vai ser decidida num próximo consistório (reunião de cardeais) ordinário para votar esta e outras causas.

A sala de imprensa da Santa Sé revela que o Papa aprovou este segundo milagre e autorizou a publicação do decreto na tarde de quinta-feira, dia em que celebrava o seu 79.º aniversário natalício.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Alegrias Natalícias

DOMINGO III DO ADVENTO Ano C
"Que devemos fazer?”
Lc 3, 10

Por entre o stress natalício, que se contagia como “vírus” na publicidade televisiva, nas ruas do centro de qualquer cidade ou nos espaços comerciais, surge este “domingo da alegria” a antecipar o nascimento de Jesus. Claro que as alegrias parecem apontar mais para o “frisépio”, ou a “consolada”, bem documentadas pela “natelfie”, e com a promessa segura de presentes para a pequenada que correspondeu positivamente ao “porta-te bem”! Percebo que celebrar o nascimento de um Deus nascido pobre não diga muito ao “homo consumens” (perdoem-me os latinistas!) em que nos transformámos, mas a massificação da dádiva e da partilha que os presentes deviam exprimir também não traz alegrias duradouras!

João Baptista não é propriamente um “retrato” da alegria. Mas não deixou sem resposta as multidões, os publicanos e os soldados que lhe perguntaram: “Que devemos fazer?” Quantas vezes fazemos esta pergunta no nosso íntimo, aos nossos valores e convicções, a pais ou amigos, enfim, a Deus? Valorizamos o sentido dos deveres na educação dos mais novos, e nas responsabilidades que assumimos em sociedade?
(...)

Três leituras como presentes de Natal. Porque a alegria não é apenas “fogo de vista” mas também pensar no “que devemos fazer”!

P. Vítor Gonçalves

Ficou com curiosidade? Leia todo o artigo do Padre Vítor Gonçalves na Voz da Verdade desta semana ou no link abaixo.


Vamos preparar o Natal!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Abertura da Porta Santa



O Cardeal-Patriarca vai abrir a ‘Porta Santa’ na Sé Patriarcal, num gesto que marca o início do Ano da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, na diocese. No próximo Domingo, 13 de dezembro, na Missa das 11h30, D. Manuel Clemente abre a ‘Porta da Misericórdia’. “Embora outras se abram na diocese, a abertura na Igreja Mãe de todas as Igrejas da nossa diocese reveste-se de singular significado e importância. Bom seria que não apenas os fiéis das paróquias da cidade de Lisboa pudessem participar nesta celebração, mas de todas as Paróquias e Movimentos do Patriarcado pudesse vir, ao menos, uma delegação”, desafia uma carta da Vigararia Geral do Patriarcado, enviada recentemente ao clero.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Agenda



João Lourenço, director da Faculdade de Teologia, é o primeiro conferencista do Ciclo de Conferências 2015-2016, apresentando o tema “O meu espírito alegra-se em Deus, meu Salvador” no próximo dia 13 de Dezembro.

Esta e todas as outras conferências do Ciclo terão lugar no Salão da Casa de Retiros de Nossa Senhora das Dores, pelas 16h00, e são de entrada livre para todos os interessantes.

Conheça o programacompleto do Ciclo de Conferências.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Jubileu da Misericórdia

Jubileu da Misericórdia - Home


FRANCISCO
BISPO DE ROMA
SERVO DOS SERVOS DE DEUS
A QUANTOS LEREM ESTA CARTA
GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZ

(...)
 Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes.
O Ano Santo abrir-se-á no dia 8 de Dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição. Esta festa litúrgica indica o modo de agir de Deus desde os primórdios da nossa história. Depois do pecado de Adão e Eva, Deus não quis deixar a humanidade sozinha e à mercê do mal. Por isso, pensou e quis Maria santa e imaculada no amor (cf. Ef 1, 4), para que Se tornasse a Mãe do Redentor do homem. Perante a gravidade do pecado, Deus responde com a plenitude do perdão. A misericórdia será sempre maior do que qualquer pecado, e ninguém pode colocar um limite ao amor de Deus que perdoa. Na festa da Imaculada Conceição, terei a alegria de abrir a Porta Santa. Será então uma Porta da Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança.
(...)
Neste Ano Jubilar, que a Igreja se faça eco da Palavra de Deus que ressoa, forte e convincente, como uma palavra e um gesto de perdão, apoio, ajuda, amor. Que ela nunca se canse de oferecer misericórdia e seja sempre paciente a confortar e perdoar. Que a Igreja se faça voz de cada homem e mulher e repita com confiança e sem cessar: « Lembra-te, Senhor, da tua misericórdia e do teu amor, pois eles existem desde sempre » (Sl 25/24, 6).
Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 11 de Abril – véspera do II Domingo de Páscoa ou  da Divina Misericórdia – do Ano do Senhor de 2015, o terceiro de pontificado.
Franciscus
Excertos de:

Misericordiae Vultus

Bula de Convocação do Jubileu da Misericórdia

Resultado de imagem para jubileu misericórdia oficial

Visite o site oficial do Jubileu da Misericórdia:
http://www.iubilaeummisericordiae.va

Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria



sexta-feira, 4 de dezembro de 2015


O Self-service está encerrado no próximo 
dia 7 e no feriado, dia 8

Nossa Senhora da Conceição


Esperamos por si na quarta-feira, dia 9 !



quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Borboletas Monarcas e o Inverno


foto Reuters/Andrew Winning

As borboletas monarcas viajam mais de quatro mil quilómetros para fugir ao inverno. Nesta altura deixam o Canadá com destino à Califórnia ou ao México.

foto Reuters/Edgard Garrido

foto Reuters/Michael Fiala





quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Conferência Luigino Bruni - Hoje



Conferência Luigino Bruni _ Lisboa
Sexta-feira, 27 de Novembro às 18:30
Universidade Católica Portuguesa - Campus Lisboa | Sala de Exposições | Edifício da Biblioteca Univ. João Paulo II

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Beato Padre Tiago Alberione (4 Abril 1884 - 26 Novembro 1971)




Foi ordenado sacerdote no dia 29 de Junho de 1907, com vinte e três anos de idade. Todas as organizações de renovação existentes, então, na Igreja foram acolhidas por padre Alberione, que participou, activamente, dos movimentos: missionário, litúrgico, pastoral, social, bíblico, teológico e, mais tarde, do movimento ecuménico. Em todos os movimentos Alberione-profeta vislumbrava espaços carentes de evangelização e actualização.

Impulsionado pelo Espírito Santo, tornou realidade sua intuição carismática com a fundação de várias congregações e institutos para, juntos, anunciar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, com os meios da comunicação social. Padres e irmãos Paulistas em 1914; Irmãs Paulinas em 1915; Discípulas do Divino Mestre em 1924; Irmãs Pastorinhas em 1938; e Irmãs Apostolinas em 1957. Fundou, também, os institutos seculares de Nossa Senhora da Anunciação e São Gabriel Arcanjo em 1958; os institutos Jesus Sacerdote e Sagrada Família em 1959; além da Associação dos Cooperadores Leigos em 1917. Hoje, os membros dessas fundações estão presentes em todos os continentes mostrando que é possível santificar-se e comunicar, a todas as pessoas, Jesus Cristo com os meios técnicos e informáticos.

Após a fundação dos dois primeiros ramos - Paulistas e Paulinas - a vida de Alberione fundiu-se com suas obras nascentes. Acompanhava de perto a vida de seus filhos e filhas da Itália e do exterior com numerosas e prolongadas viagens. Preocupava-se não só com fundações e organizações, mas principalmente com a formação e a vida religiosa de seus seguidores, apesar do conturbado contexto histórico em que viveu: duas grandes guerras, revolução industrial, conflagrações nacionalistas e sociais, emancipação dos operários e da mulher, além de crises institucionais na família e na Igreja.

Padre Tiago Alberione, jamais esmoreceu, continuou firme na sua fé, acreditando que a obra que realizava era querida e abençoada por Deus. Com humildade e coragem, o fundador da Família Paulina, o profeta e o apóstolo de uma evangelização moderna chegou ao fim de seus dias em 26 de Novembro de 1971, aos oitenta e sete anos.

E o dia da beatificação chegou: 27 de abril de 2003. Padre Tiago Alberione é proclamado "bem-aventurado" num reconhecimento oficial da Igreja àquele homem que foi um santo, um profeta e o pioneiro na evangelização informática.

Do site das Paulinas
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=503#ixzz3sazleZyK 

O Papa já está no Quénia! Rezemos com ele e por ele!





O Papa deixou hoje em Nairobi um alerta contra a discriminação das mulheres em África, durante a primeira Missa a que presidiu neste continente, perante dezenas de milhares de pessoas.

“Somos chamados a resistir às práticas que promovem a arrogância nos homens, que ferem ou desprezam as mulheres”, alertou Francisco, no campus da universidade da capital do Quénia.

O Papa, que contou com ajuda de um tradutor para se dirigir à multidão, condenou ainda a falta de cuidado com os idosos e as ameaças “à vida dos inocentes que ainda não nasceram”, em alusão ao aborto.

Nesse contexto, desafiou todos a “acolher as crianças como uma bênção” e a “defender a dignidade de todos os homens e todas as mulheres”, como “irmãos e irmãs da única família humana”.

in:

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

MARCHA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES | 25 NOVEMBRO | PRAÇA DO COMÉRCIO, LISBOA


A violência contra as mulheres, em todas as suas formas, é uma violação grave dos direitos humanos. É, ainda hoje, dos crimes mais praticados em todo o mundo, com consequências devastadoras para a saúde, bem-estar e vida das mulheres. Quebremos o silêncio!
No dia 25 de Novembro, Dia Internacional pela Erradicação da Violência contra as Mulheres, realiza-se uma Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A Marcha terá como ponto de partida a Praça do Comércio, em Lisboa, às 18h00.
As organizações subscritoras (onde se inclui a APAV) convidam as demais organizações e toda a sociedade à acção pela Eliminação da Violência contra as Mulheres e a quebrar o silêncio em torno de todas as formas de violência. Juntas e juntos, levantamos a voz porque acreditamos num outro mundo: num mundo livre da violência contra as mulheres!

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

O Papa recebeu hoje no Vaticano 11 mulheres com seis crianças, provenientes de uma Casa de Refúgio para vítimas de violência doméstica e tráfico de seres humanos, acolhidas por uma congregação religiosa na Itália.
Francisco quis assim assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, ao início da manhã, antes de partir rumo à sua primeira viagem apostólica à África.
Cidade do Vaticano, 25 nov 2015 (Ecclesia) 
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/vaticano/vaticano-papa-assinalou-dia-internacional-pela-eliminacao-da-violencia-contra-as-mulheres/



segunda-feira, 16 de novembro de 2015

AS PALAVRAS
 DESDE A NOITE DE
13 DE NOVEMBRO DE 2015

Paris
T E R R O R I S M O  ! ! !
Loucura
Consequências
Morte
Choro
Gritos
Tristeza
            Destruição
Insegurança
Revolta
Angústia
Miséria
Saudade
Luto
Acção
Solidariedade
Investigações
Generosidade
Silêncio
Homenagens
Flores  
Oração

…para quê os verbos ?

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

São Martinho

Pelo S. Martinho castanhas assadas,
pão e vinho.

Venha almoçar ao Ferragial. 
Hoje, oferecemos castanhas assadas.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Liturgia Diária


"Nenhum de nós vive para si mesmo e nenhum de nós morre para si mesmo. Se vivemos, vivemos para o Senhor, e se morremos, morremos para o Senhor. Portanto, quer vivamos quer morramos, pertencemos ao Senhor."

Da epístola de São Paulo aos Romanos

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Outono



Uma névoa de Outono o ar raro vela, (5-11-1932)

Uma névoa de Outono o ar raro vela,
Cores de meia-cor pairam no céu.
O que indistintamente se revela,
Árvores, casas, montes, nada é meu.

Sim, vejo-o, e pela vista sou seu dono.
Sim, sinto-o eu pelo coração, o como.
Mas entre mim e ver há um grande sono.
De sentir é só a janela a que eu assomo.

Amanhã, se estiver um dia igual,
Mas se for outro, porque é amanhã,
Terei outra verdade, universal,
E será como esta [...]

Fernando Pessoa

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A Adoração dos Magos



Museu Nacional de Arte Antiga lança campanha para, até 30 de Abril, juntar 600 mil euros para comprar 'A Adoração dos Magos', de Domingos Sequeira




Entra-se no Museu, em Lisboa, e ali está ela: A Adoração dos Magos, de Domingos Sequeira. Mesmo no meio do átrio principal, a pintura de 1837 pode ser apreciada por qualquer pessoa até 30 de Abril do próximo ano. Esta não é, porém, uma exposição qualquer. O quadro, que é propriedade de um coleccionador particular, está ali a pedir ajuda: o museu precisa de 600 mil euros para comprar esta obra e apela à contribuição de todos. A campanha arrancou ontem. "Basta que cada português dê seis cêntimos. Mas como alguns estão a dar bastante mais acredito que vamos conseguir", diz, sorridente, António Filipe Pimentel, director do MNAA. "Sou um optimista."

Embora esta seja a primeira vez que um museu português organiza uma campanha de angariação de fundos com vista à aquisição de uma obra, o MNAA decidiu arriscar com esta obra de Sequeira. Não será um artista muito conhecido do grande público mas a verdade é que Domingos António de Sequeira (1768 -1837), um dos primeiros românticos portugueses, mestre em desenho e pintura, é o artista mais representado na colecção do museu, onde se incluem 45 pinturas (dos quais 23 são esboços) e 760 desenhos.

No átrio do museu, está instalada uma caixa onde qualquer pessoa pode colocar a sua contribuição que também pode ser feita através de transferência bancária. Todas as informações estão no site sequeira.publico.pt onde também será possível acompanhar a evolução da angariação e "ir pintando" um quadro virtual, onde cada 6 cêntimos correspondem a um pixel. "Esta é uma campanha que apela à cidadania, queremos que a sociedade se envolva nisto. Se todos contribuírem é muito fácil."


in: http://www.dn.pt/artes/interior/arte-antiga-pede-6-centimos-a-cada-portugues-4858112.html


terça-feira, 27 de outubro de 2015

Faz hoje 63 anos que nasceu Roberto Benigni





Na noite da véspera de São Valentim de 2006, na cidade italiana do santo bispo patrono dos enamorados, Terni, o vencedor do Oscar Roberto Benigni explicou aos jovens que, segundo ele, Jesus é o «inventor do amor desinteressado».



«Inventou o amor desinteressado --constatou Benigni--. Vós me direis que o amor já existia. É verdade! Também as ondas de rádio e a electricidade existem desde sempre, mas se não houvesse alguém que as descobrisse, não teríamos sabido».



in http://www.zenit.org/pt/articles/vencedor-do-oscar-roberto-benigni-define-jesus-como-inventor-do-amor-desinteressado

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Discurso do Papa Francisco no encerramento do Sínodo da Família - 24.10.2015



Amadas Beatitudes, Eminências, Excelências, Queridos irmãos e irmãs!

Quero, antes de mais, agradecer ao Senhor por ter guiado o nosso caminho sinodal nestes anos através do Espírito Santo, que nunca deixa faltar à Igreja o seu apoio.

Agradeço de todo o coração ao Cardeal Lorenzo Baldisseri, Secretário-Geral do Sínodo, a D. Fabio Fabene, Subsecretário e, juntamente com eles, agradeço ao Relator, o Cardeal Peter Erdö, e ao Secretário Especial, D. Bruno Forte, aos presidentes delegados, aos secretários, consultores, tradutores e todos aqueles que trabalharam de forma incansável e com total dedicação à Igreja: um cordial obrigado!

Agradeço a todos vós, amados padres sinodais, delegados fraternos, auditores, auditoras e conselheiros, párocos e famílias pela vossa activa e frutuosa participação.

Agradeço ainda a todas as pessoas que se empenharam, de forma anónima e em silêncio, prestando a sua generosa contribuição para os trabalhos deste Sínodo.

Estai certos de que a todos recordo na minha oração ao Senhor para que vos recompense com a abundância dos seus dons e graças!

Enquanto acompanhava os trabalhos do Sínodo, pus-me esta pergunta: Que há-de significar, para a Igreja, encerrar este Sínodo dedicado à família?

Certamente não significa que esgotámos todos os temas inerentes à família, mas que procurámos iluminá-los com a luz do Evangelho, da tradição e da história bimilenária da Igreja, infundindo neles a alegria da esperança, sem cair na fácil repetição do que é indiscutível ou já se disse.

Seguramente não significa que encontrámos soluções exaustivas para todas as dificuldades e dúvidas que desafiam e ameaçam a família, mas que colocámos tais dificuldades e dúvidas sob a luz da Fé, examinámo-las cuidadosamente, abordámo-las sem medo e sem esconder a cabeça na areia.

Significa que solicitámos todos a compreender a importância da instituição da família e do Matrimónio entre homem e mulher, fundado sobre a unidade e a indissolubilidade e a apreciá-la como base fundamental da sociedade e da vida humana.

Significa que escutámos e fizemos escutar as vozes das famílias e dos pastores da Igreja que vieram a Roma carregando sobre os ombros os fardos e as esperanças, as riquezas e os desafios das famílias do mundo inteiro.

Significa que demos provas da vitalidade da Igreja Católica, que não tem medo de abalar as consciências anestesiadas ou sujar as mãos discutindo, animada e francamente, sobre a família.

Significa que procurámos olhar e ler a realidade, melhor dito as realidades, de hoje com os olhos de Deus, para acender e iluminar, com a chama da fé, os corações dos homens, num período histórico de desânimo e de crise social, económica, moral e de prevalecente negatividade.

Significa que testemunhámos a todos que o Evangelho continua a ser, para a Igreja, a fonte viva de novidade eterna, contra aqueles que querem «endoutriná-lo» como pedras mortas para as jogar contra os outros.

Significa também que espoliámos os corações fechados que, frequentemente, se escondem mesmo por detrás dos ensinamentos da Igreja ou das boas intenções para se sentar na cátedra de Moisés e julgar, às vezes com superioridade e superficialidade, os casos difíceis e as famílias feridas.

Significa que afirmámos que a Igreja é Igreja dos pobres em espírito e dos pecadores à procura do perdão e não apenas dos justos e dos santos, ou melhor dos justos e dos santos quando se sentem pobres e pecadores.

Significa que procurámos abrir os horizontes para superar toda a hermenêutica conspiradora ou perspectiva fechada, para defender e difundir a liberdade dos filhos de Deus, para transmitir a beleza da Novidade cristã, por vezes coberta pela ferrugem duma linguagem arcaica ou simplesmente incompreensível.

No caminho deste Sínodo, as diferentes opiniões que se expressaram livremente – e às vezes, infelizmente, com métodos não inteiramente benévolos – enriqueceram e animaram certamente o diálogo, proporcionando a imagem viva duma Igreja que não usa «impressos prontos», mas que, da fonte inexaurível da sua fé, tira água viva para saciar os corações ressequidos.1

E vimos também – sem entrar nas questões dogmáticas, bem definidas pelo Magistério da Igreja – que aquilo que parece normal para um bispo de um continente, pode resultar estranho, quase um escândalo, para o bispo doutro continente; aquilo que se considera violação de um direito numa sociedade, pode ser preceito óbvio e intocável noutra; aquilo que para alguns é liberdade de consciência, para outros pode ser só confusão. Na realidade, as culturas são muito diferentes entre si e cada princípio geral, se quiser ser observado e aplicado, precisa de ser inculturado.2 O Sínodo de 1985, que comemorava o vigésimo aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II, falou da inculturação como da «íntima transformação dos autênticos valores culturais mediante a integração no cristianismo e a encarnação do cristianismo nas várias culturas humanas».3 A inculturação não debilita os valores verdadeiros, mas demonstra a sua verdadeira força e a sua autenticidade, já que eles adaptam-se sem se alterar, antes transformam pacífica e gradualmente as várias culturas.

4Vimos, inclusive através da riqueza da nossa diversidade, que o desafio que temos pela frente é sempre o mesmo: anunciar o Evangelho ao homem de hoje, defendendo a família de todos os ataques ideológicos e individualistas.

E, sem nunca cair no perigo do relativismo ou de demonizar os outros, procurámos abraçar plena e corajosamente a bondade e a misericórdia de Deus, que ultrapassa os nossos cálculos humanos e nada mais quer senão que «todos os homens sejam salvos» (1 Tim 2, 4), para integrar e viver este Sínodo no contexto do Ano Extraordinário da Misericórdia que a Igreja está chamada a viver.

Amados irmãos!

A experiência do Sínodo fez-nos compreender melhor também que os verdadeiros defensores da doutrina não são os que defendem a letra, mas o espírito; não as ideias, mas o homem; não as fórmulas, mas a gratuidade do amor de Deus e do seu perdão. Isto não significa de forma alguma diminuir a importância das fórmulas, das leis e dos mandamentos divinos, mas exaltar a grandeza do verdadeiro Deus, que não nos trata segundo os nossos méritos nem segundo as nossas obras, mas unicamente segundo a generosidade sem limites da sua Misericórdia (cf. Rm 3, 21-30; Sal 129/130; Lc 11, 37-54). Significa vencer as tentações constantes do irmão mais velho (cf. Lc 15, 25-32) e dos trabalhadores invejosos (cf. Mt 20, 1-16). Antes, significa valorizar ainda mais as leis e os mandamentos, criados para o homem e não vice-versa (cf. Mc 2, 27).

Neste sentido, o necessário arrependimento, as obras e os esforços humanos ganham um sentido mais profundo, não como preço da Salvação – que não se pode adquirir – realizada por Cristo gratuitamente na Cruz, mas como resposta Àquele que nos amou primeiro e salvou com o preço do seu sangue inocente, quando ainda éramos pecadores (cf. Rm 5, 6).

O primeiro dever da Igreja não é aplicar condenações ou anátemas, mas proclamar a misericórdia de Deus, chamar à conversão e conduzir todos os homens à salvação do Senhor (cf. Jo 12, 44-50).

Do Beato Paulo VI temos estas palavras estupendas: «Por conseguinte podemos pensar que cada um dos nossos pecados ou fugas de Deus acende n’Ele uma chama de amor mais intenso, um desejo de nos reaver e inserir de novo no seu plano de salvação (...). Deus, em Cristo, revela-Se infinitamente bom (...). Deus é bom. E não apenas em Si mesmo; Deus – dizemo-lo chorando – é bom para nós. Ele nos ama, procura, pensa, conhece, inspira e espera… Ele – se tal se pode dizer – será feliz no dia em que regressarmos e Lhe dissermos: Senhor, na vossa bondade, perdoai-me. Vemos, assim, o nosso arrependimento tornar-se a alegria de Deus».5

Por sua vez São João Paulo II afirmava que «a Igreja vive uma vida autêntica, quando professa e proclama a misericórdia, (...) e quando aproxima os homens das fontes da misericórdia do Salvador das quais ela é depositária e dispensadora».6

Também o Papa Bento XVI disse: «Na realidade, a misericórdia é o núcleo da mensagem evangélica, é o próprio nome de Deus (...). Tudo o que a Igreja diz e realiza, manifesta a misericórdia que Deus sente pelo homem, portanto, por nós. Quando a Igreja deve reafirmar uma verdade menosprezada, ou um bem traído, fá-lo sempre estimulada pelo amor misericordioso, para que os homens tenham vida e a tenham em abundância (cf. Jo 10, 10)».7

Sob esta luz e graça, neste tempo de graça que a Igreja viveu dialogando e discutindo sobre a família, sentimo-nos enriquecidos mutuamente; e muitos de nós experimentaram a acção do Espírito Santo, que é o verdadeiro protagonista e artífice do Sínodo. Para todos nós, a palavra «família» já não soa como antes, a ponto de encontrarmos nela o resumo da sua vocação e o significado de todo o caminho sinodal.8

Na verdade, para a Igreja, encerrar o Sínodo significa voltar realmente a «caminhar juntos» para levar a toda a parte do mundo, a cada diocese, a cada comunidade e a cada situação a luz do Evangelho, o abraço da Igreja e o apoio da misericórdia Deus!

Obrigado! 
Obrigado!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Comunidade Vida e Paz - 27ª Festa de Natal

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As inscrições para voluntariado na 27ª Festa de Natal com as Pessoas Sem-Abrigo terminam amanhã.
Ainda existem vagas, ajudem: Inscrevam-se!
‪#‎comunidadevidaepaz‬ ‪#‎27FNPSA‬ ‪#‎voluntariado‬

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Dia Mundial da Estatística



Hoje celebra-se o Dia Mundial da Estatística. A data foi instituída pela Assembleia Geral da ONU e celebrada pela primeira vez em 2010, com o intuito de reconhecer a importância e o contributo que a estatística tem vindo a proporcionar, ao longo dos tempos, para o conhecimento e desenvolvimento da sociedade.
A estatística marca presença em vários aspectos da vida moderna, serve de base a muitas decisões de governos, empresas e instituições; dá informações sobre tendências e forças que afectam a vida quotidiana; é um instrumento vital para o desenvolvimento económico e social dos países; é objecto de estudo e de análise em vários trabalhos académicos e finalmente, é uma ferramenta de trabalho em vários sectores de actividade.

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