quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Dom de Fátima

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O Santuário de Fátima inaugura o novo ano pastoral no dia 2 de dezembro, com uma jornada de abertura que se realizará no salão do Bom Pastor, no centro Pastoral de Paulo VI, entre as 15h00 e as 17h00.

A Jornada de Abertura do Novo Ano Pastoral terá transmissão em direto na página do Santuário de Fátima em www.fatima.pt, transmissões on line.
Ver mais: http://www.fatima.pt/pt/news/santuario-de-fatima-inicia-novo-ano-pastoral-a-2-de-dezembro

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

LIVRO DE ELOGIOS

De Elogio em Elogio, nasceu este livro

 Talvez tenha nascido comigo esta vontade de reconhecer nos outros o que de melhor têm, o que de melhor fazem, o que de melhor expressam.
Assim sendo, não foi difícil constatar que ao pretender elogiar o trabalho desempenhado por alguém na Segurança Social, na repartição de finanças, na loja onde adquiri o meu portátil, no centro de saúde da minha área de residência, não foi difícil, dizia eu, aperceber-me que existia um livro para reclamar, e que todos os funcionários sabiam da obrigatoriedade de o ter “bem-á-mão”, mas…para elogiar, para reconhecer o melhor daquele funcionário, daquela empresa ou instituição, ninguém sabia o que fazer.
Na verdade não estamos habituados ao elogio.
Não estamos habituados a sermos reconhecidos pelo nosso melhor, mas sim, condenados pelas nossas falhas, que habitualmente são carimbadas de “incompetências”.
Porquê existir um Livro para reclamar, e não existir também um Livro para elogiar?
Certamente não serei eu a única a deparar-me todos os dias com pessoas maravilhosas, empáticas e verdadeiramente interessadas naquilo que fazem.
Acredito que existem lacunas que juntos poderemos colmatar.
O elogio é uma delas.
Precisamos aprender a elogiar e a aceitar sermos elogiados também.
Elogiar é um acto nobre, que se foi perdendo num tempo, onde o foco, passou do individuo em si, para aquilo que ele faz. Se faz bem é bom, se faz mal não presta. Com esta ilusão de perfeição, fomos levados a olhar para aquilo que nos falta (principalmente qualidades) e não para aquilo que de maravilhoso temos.
E, assim caminhando solitário no tempo, o elogio foi perdendo o seu espaço, tomando a crítica as rédeas de tudo.
É preciso elogiar.
Reconhecer o que é bom e ousar deixar isso registado.
Por tudo isto, surgiu o “ Livro de Elogios”, que traz consigo a esperança de contribuir para um mundo melhor.
Um mundo onde cada Ser humano sinta vontade genuína de reconhecer o melhor de si próprio e do seu semelhante.
Para quê só dizer mal, se há tanto bem para dizer?
Recebam um abraço ‘elogiante’
Cristina Leal (Mentora do projeto)

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

SANTA CECÍLIA - Padroeira dos Músicos

O Dia de Santa Cecília celebra-se a 22 de novembro.
Santa Cecília era filha de um senador romano e cristã desde criança. Contra sua vontade, a bela jovem foi prometida em casamento pela família a um homem chamado Valeriano, a quem confessou na noite de núpcias estar sob a proteção de um anjo, desejando manter a pureza cristã.
Valeriano ficou impressionado e acedeu ao desejo da esposa, convertendo-se ao cristianismo. Valeriano terá visto, após a conversão, o anjo de Cecília e depois de relatar o sucedido a seu irmão Tibúrcio, este também se converteu. Perante a recusa de negar a fé cristã, os dois irmãos foram condenados à morte e decapitados.
Também Santa Cecília foi submetida a castigos, como banhos de água a ferver e inalação de vapores em prisão domiciliária, mas escapou ilesa à morte e ainda converteu alguns soldados. Frustrado, o governador Almachius mandou executar a santa, sendo preciso três golpes (o número máximo de golpes por degola) para deitar Cecília por terra. Santa Cecília caiu mas o seu pescoço não cedeu. Foi nesta posição que a santa foi encontrada, com o corpo ainda incorrupto no século XVI e foi nesta posição que ela foi esculpida para a posterioridade.
Santa Cecília é a santa da Igreja Católica com mais basílicas e igrejas na Europa. É a padroeira da música sacra, dos músicos e dos poetas. Diz-se que Santa Cecília cantou a Deus enquanto morria martirizada e que mesmo após resistir aos três golpes no pescoço ainda se ouviam os seus cânticos.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

As Ilhas do Ouro Branco. Encomenda artística na Madeira (séculos XV-XVI)

 Museu Nacional de Arte Antiga

16 Nov 2017 a 18 Mar 2018


No arranque das Comemorações dos 600 Anos do Descobrimento da Madeira. Esta exposição, constituída por cerca de uma centena de obras de arte, entre pintura, escultura, ourivesaria e artes decorativas, dos séculos XV e XVI, mostra-nos como a Madeira viveu um período de prosperidade económica sem precedentes à conta do açúcar, então conhecido como “ouro branco”. Nessa época, os ricos negociantes de açúcar importavam trípticos e retábulos de importantes pintores flamengos, esculturas religiosas, alfaias litúrgicas em ouro e prata.

sábado, 18 de novembro de 2017

Dia Mundial dos Pobres

Caritas Portuguesa convoca organizações de solidariedade "católicas ou não" para assinalar em Lisboa o Dia Mundial dos Pobres.
No próximo dia 19 de Novembro o mundo inteiro assinala o Dia Mundial dos Pobres, uma celebração instituída pelo Papa Francisco aquando do final do Ano da Misericórdia.
Em Portugal a Caritas convida "todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres, em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade".
A iniciativa tem início pelas 11h0 com a celebração da Eucaristia na Igreja de São Roque, em Lisboa, presidida por D. António Vitalino, bispo emérito de Beja e vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
Após a Eucaristia uma caminhada leva os participantes até à Ribeira das Naus onde a Casa da Balança, pertença da Marinha Portuguesa, acolhe o almoço
.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Dia Mundial dos Pobres

A Igreja celebra no próximo Domingo, dia 19 de Novembro, o 1º Dia Mundial dos Pobres.
A mensagem do Papa Francisco para este dia, é clara na análise que faz à realidade da pobreza, no mundo: «(…) A pobreza tem o rosto de mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses, espezinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro. Como é impiedoso e nunca completo o elenco que se é constrangido a elaborar à vista da pobreza, fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada! (…) »
Mas para além da clareza do diagnóstico, o Papa é exigente no compromisso a que todos somos diariamente chamados.
«(…) Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda, de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz. Estas experiências, embora válidas e úteis a fim de sensibilizar para as necessidades de tantos irmãos e para as injustiças que frequentemente são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo de vida. (…)»
E este estilo de vida, implica tal como o Papa sublinha, o saber dar sem nada pedir em troca, sem os “ses”, nem os “mas”, nem os “talvez”.
Em Portugal, o drama dos incêndios aumentou de uma forma trágica, o número dos pobres, entendendo-se aqui, a condição de quem perde tudo de um dia para o outro. É urgente uma vontade pessoal e comunitária, de passar das palavras às obras.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz

Recomeçar a partir das Cinzas.

Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis (...)

O fragmento do poema de Sophia de Mello Breyner descreve de algum modo aquilo que a comunicação social evidenciou à exaustão ao longo destes dias: a coragem, sentido de colaboração e solidariedade, resiliência, dor contida e digna das populações afetadas pelos mais recentes fogos. Ouvimos dizer, em voz permeada pelas lágrimas.: “Nós estamos aqui e não vamos baixar os braços”. A devastação é trágica. As imagens aéreas lembram um país em guerra, um país bombardeado.   
Em junho passado a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) divulgou uma Nota relativa aos incêndios do verão. Essa Nota, assumida colectivamente com as Comissões Diocesanas Justiça e Paz e a Comissão Justiça e Paz dos Institutos Religiosos, expressava uma profunda solidariedade com as vítimas, na sua maioria pertencentes às populações rurais mais frágeis e isoladas, reconhecendo simultaneamente o trabalho e dedicação dos bombeiros. Sublinhando a gravidade das alterações climáticas a CNJP, citando o Papa Francisco, alertava os responsáveis políticos e a sociedade civil para que fosse desenhado um novo ordenamento do território orientado por critérios do bem comum. 
Já no passado mês de abril, ainda não tinham começado os incêndios, a Conferência Episcopal emitiu uma Nota Pastoral (“Cuidar da casa comum- prevenir e evitar os incêndios”) alertando para o que poderia novamente suceder quando se aproximasse o verão. Mais recentemente, em setembro, a Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana emitiu uma Nota no Dia Mundial da Oração pelo Cuidado da Criação e, na sequência de novos incêndios, convidava «todas as comunidades cristãs a dar graças a Deus pela Criação e a pedir ao Criador a conversão do coração daqueles que se consideram donos e senhores do mundo em que vivemos».
A CNJP não quer repetir o que foi dito anteriormente. Mas sente-se compelida a fazê-lo, insistindo e eventualmente apontando novas dimensões desta calamidade pública, começando pelo exemplo de solidariedade, organização e cooperação local que permitiu que a tragédia não fosse ainda mais grave. Os mais afastados dos poderes centrais demonstraram uma forma de ser e de viver a tragédia digna de “reis” ou mesmo de “heróis”. Uma grandiosa lição para quem estabelece linhas orientadoras e toma decisões que afectam todos e cada um.   
Ao longo destas semanas foram produzidos Relatórios, aliás de grande qualidade, por diferentes comissões ou instituições. O tempo foi-se desdobrando em comentários e comentadores políticos “ditando de sua justiça” e fazendo as suas leituras dos acontecimentos. Mas será que foi criado um amplo consenso para uma ação concertada? É óbvio que “o Estado falhou” mas será que o Estado não abrange também todos nós, mulheres e homens “de boa vontade”, bem como a sociedade civil e suas organizações numa clara dimensão coletiva?
 A CNJP considera que:
  • É urgente repensarem-se – isto é, para já... para hoje!!! - todas as estruturas de suporte a calamidades como esta ou outras, implicando o Estado e  os responsáveis políticos a nível central, regional e local, numa estratégia de concertação;
  • É urgente passarmos de um Estado centralista e distante dos cidadãos a estruturas integradas a nível nacional mas também local que intervenham concertadamente e que prestem contas e sejam submetidas a uma avaliação sistemática pelos cidadãos;
  • É urgente identificarem-se criminosos – indivíduos ou grupos organizados – fazendo-os prestar contas à justiça para que não fiquem impunes mas evitando, no entanto, “discursos de ódio”;
  • É urgente reinventar uma cidadania proactiva, solidária, eficaz, que reforce a sociedade civil, afronte e denuncie burocracias e inanições irresponsáveis, reconhecendo a importância do voluntariado social a todos os níveis e em todos os lugares.
Finalmente é também urgente que criemos um novo ethos, um pacto nacional, a nível político/público/privado/coletivo ou mesmo individual, de modo a passarmos da  lamúria e auto comiseração para uma ação concertada ao jeito dos “reis” mencionados anteriormente.
 A CNJP quer novamente afirmar esta Urgência. Será que, tal como no poema de Sophia, podemos pedir a cada um/a de nós e aos políticos mas também às organizações a que pertencemos e em que estamos implicados, que tornemos realidade o convite que nos deixa a poeta? 

(...)  E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo. 

domingo, 12 de novembro de 2017

VEILLEZ DONC ! La lampe allumée



La lampe allumée

 

« Cette lampe est la lumière  de la foi
qui s’allume à la flamme de la parole divine,
qui comme la lampe illuminant toute la maison,
doit illuminer  l’âme tout entière. »
                                                     
                                                                                        St Hilaire

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Solenidade de Todos os Santos

O Self-Service está encerrado

todos os santos

Pão por Deus



A tradição do Pão Por Deus remonta a 1756, um ano depois do sismo que devastou Lisboa. A pobreza que atingia a capital agravou-se com a destruição provocada pelo abalo de terra e um ano depois os lisboetas saíram à rua para pedirem Pão por Deus para “matar” a fome.

No dia de Todos os Santos, as crianças passaram a sair à rua e juntavam-se em pequenos grupos para pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano; nalgumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’.