sexta-feira, 30 de março de 2012

Graças a Deus pela Irmã Chuva

Olá Jesus, meu amigo, meu irmão e meu Deus!
Hoje quero agradecer-te a chuva boa, aquele que faz bem a todos.
É graças a esta chuva que a natureza tem vida e as plantas, as flores e as árvores do campo podem crescer.
Que bela é a natureza quando fica tudo verde por causa da chuva!
É graças à chuva que enche os rios e os lagos que eu posso ter água para beber, para me limpar, para lavar, para tomar banho e nadar na piscina. Sem ela não era possível ter a comida que me alimenta todos os dias.
Quantas coisas boas esta chuva nos faz sem nos darmos conta!
Ela é constante e simples, transparente e limpa, generosa e gratuita.
Ela é, sem dúvida, uma graça do céu para todos.
Eu também gostava de ser como ela: uma prenda do céu para todos os que me rodeiam.
Queria fazer todo o bem à minha volta como faz esta chuva boa.
Jesus, faz com que as minhas acções de cada dia sejam como pequenas gotas de chuva, que contagiam a vida onde vivo.
Gotas que façam crescer a alegria nos outros.
Gotas que não deixem o outro passar sede de companheirismo e amizade.
Gotas que limpem os amuos, os insultos e as brigas.
Gotas que contagiem generosidade e solidariedade.
Assim seja.

quarta-feira, 28 de março de 2012

27 Março - Dia Nacional do Dador de Sangue

O Dia Nacional do Dador de Sangue celebrado a 27 de Março, foi instituído através da Resolução do Conselho Ministros n.º 40/86, tendo como objectivo reconhecer a importância da contribuição desinteressada dos Dadores de Sangue para o tratamento de doentes.

A institucionalização do Dia Nacional do Dador de Sangue constitui, assim, a expressão oficial desse reconhecimento e serve para evidenciar, junto da população em geral, o valor social e humano da dádiva de sangue, estimulando a sua prática como imprescindível.

Embora tenho sido institucionalizado a 14 de Junho de 2005 o Dia Mundial do Dador de Sangue, em Portugal, através do Ministério da Saúde/Instituto Português do Sangue manteve-se a data 27 de Março como o Dia Nacional do Dador de Sangue, sendo esta data a mais relevante para reconhecer publicamente o papel imprescindível do Dador de Sangue Nacional.
http://eventos.aprender.pt/27-marco-dia-dador-sangue-221.html

segunda-feira, 26 de março de 2012

António Tabucchi (Vecchiano, província de Pisa, 24.09.1943 - Lisboa, 25.03.2012)

De origem italiana, o escritor estava ligado há várias décadas a Portugal, através da obra de Fernando Pessoa, da qual era profundo admirador e que divulgou e traduziu para italiano.

A nacionalidade portuguesa foi concedida a Tabucchi em 2004, formalizando uma ligação emocional profunda com o país de quem se reconhecia "cativo", admitindo mesmo sonhar frequentemente em português.


"O livro é uma memória mais longa - tem vantagem sobre um jornal diário porque, no dia seguinte, este serve para embrulhar a salada na mercearia."
"A literatura é uma forma de conhecimento. O que saberíamos do amor se não tivéssemos lido o Otelo, de Shakespeare, Ana Karenina, Madame Bovary?"
Fonte - Visão / 20031023

sexta-feira, 23 de março de 2012

Calouste Gulbenkian

Calouste Gulbenkian nasceu em Scutari, Istambul, a 23 de Março de 1869, filho de Sarkis e Dirouhie Gulbenkian, membros de uma ilustre família arménia cujas origens remontam ao século IV.
Em Abril de 1942, em plena II Guerra Mundial, Calouste Gulbenkian encontrava-se em França, mas em Vichy integrado na delegação diplomática Persa. Decide então emigrar para os Estados Unidos da América. Como primeira etapa, a convite do embaixador de Portugal em França, Calouste deslocou-se a Lisboa para uma pequena paragem de repouso antes de prosseguir viagem para Nova Iorque.
Em Lisboa sente-se bem acolhido - escreverá, depois, "que nunca havia sentido em mais lado nenhum" uma hospitalidade como a que o rodeou em Lisboa, uma cidade tranquila numa Europa devastada pela guerra.
O Hotel Aviz, em Lisboa, foi a sua casa durante 13 anos. Calouste Gulbenkian deixou em testamento (18.06.1953) importantes legados aos seus filhos, estabeleceu pensões vitalícias em favor de outros familiares e colaboradores de longa data. No seu testamento estabeleceu a constituição de uma fundação internacional, com o seu nome, que foi a herdeira do remanescente da sua fortuna, com sede em Lisboa, presidida pelo seu advogado de confiança, Lord Radcliffe. A este confiou a missão de agir em benefício de toda a “humanidade”.
Morreu em Lisboa, a 20 de Julho de 1955, com 86 anos.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Mundial da Árvore e da Poesia

Velhas Árvores

Olha estas velhas árvores, mais belas

Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...


O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.


Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:


Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

Olavo Bilac, poeta brasileiro, in "Poesias"

A personagem Mônica foi criada a 21 de Março 1963 pelo criador de histórias em quadradinhos, Maurício de Sousa.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Dia do Pai



"Não há amor que mais facilmente perdoe,
 e mais benignamente interprete e dissimule defeitos,
 que o amor de pai."
Pe António Vieira

sexta-feira, 16 de março de 2012

Camilo Castelo Branco

Camilo Castelo Branco


Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco nasceu em Lisboa a 16 de Março de 1825, na freguesia dos Mártires.
Camilo foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus escritos.

"A verdadeira lei do progresso moral é a caridade."

quinta-feira, 15 de março de 2012

My Fair Lady

No Dia 15 de Março de 1956 estreava na Broadway, em Nova Iorque, o musical My Fair Lady.
O romantismo, o saudosismo, o optimismo cockney são o património maravilhoso da música de Frederick Loewe que combina tantos estilos, numa simbiose única, com o rigor e a invenção dos poemas de Alan Jay Lerner.

My Fair Lady - The Rain In Spain

My Fair Lady - Quero Dançar

quarta-feira, 14 de março de 2012

Dia do Pi



O Dia do Pi é comemorado em 14 de março (3/14 na notação norte-americana), por 3,14 ser a aproximação mais conhecida de π. O auge das comemorações acontece à 1:59 da tarde (porque 3,14159 = π arredondado até a 5ª casa decimal).
Se arredondarmos π para a sétima casa decimal, teremos 3,1415926, fazendo da 1:59:26 do dia 14 de março o Segundo do Pi (existe uma discussão a respeito, para alguns o Segundo do Pi foi em 14 de março de 1592, às 6:53:58).
14 de março também é o dia do nascimento de Albert Einstein, o que agrega mais fãs das ciências exatas às comemorações.
A primeira comemoração do Dia do Pi aconteceu no museu Exploratorium de São Francisco, em 1988, com público e funcionários marchando em torno de um dos espaços circulares do museu, e depois consumindo tortas de frutas;[1] no ano seguinte, o museu acrescentou pizza ao menu do Dia do Pi.

O que é o Pi?

A relação que existe entre o perímetro de uma circunferência e o seu diâmetro é uma das grandes constantes universais conhecidas pelo homem, a que se deu o nome de Pi. Isto quer dizer que se pudéssemos ter uma circunferência de um metro de diâmetro construída com um fio, cortássemos o fio e o estendêssemos no chão para formar um segmento, este teria um comprimento exactamente igual ao valor de Pi (3,14…).

segunda-feira, 12 de março de 2012

Lusíadas

12 de Março de 1572
Primeira publicação de "Os Lusíadas", obra maior de
Luis Vaz de Camões.

Os Lusíadas - Canto I
1
As armas e os barões assinalados,
Que da ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca de antes navegados,
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

sexta-feira, 9 de março de 2012

João de Deus


Poeta e pedagogo, João de Deus de Nogueira Ramos nasceu a 8 de março de 1830, no Algarve, e morreu a 11 de janeiro de 1896, em Lisboa.


quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia da Internacional da Mulher

CARTA DO PAPA JOÃO PAULO II ÀS MULHERES

A vós, mulheres do mundo inteiro,
a minha mais cordial saudação!
(...)
O ponto de partida deste diálogo ideal não pode ser senão um obrigado. A Igreja — escrevia na Carta apostólica Mulieris dignitatem — « deseja render graças à Santíssima Trindade pelo "mistério da mulher" — por toda a mulher — e por aquilo que constitui a eterna medida da sua dignidade feminina, pelas "grandes obras de Deus" que, na história das gerações humanas, nela e por seu meio se realizaram » (n. 31).

2. O obrigado ao Senhor pelo seu desígnio sobre a vocação e a missão da mulher no mundo, torna-se também um concreto e directo obrigado às mulheres, a cada mulher, por aquilo que ela representa na vida da humanidade.

Obrigado a ti, mulher-mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.

Obrigado a ti, mulher-esposa, que unes irrevogavelmente o teu destino ao de um homem, numa relação de recíproco dom, ao serviço da comunhão e da vida.

Obrigado a ti, mulher-filha e mulher-irmã, que levas ao núcleo familiar, e depois à inteira vida social, as riquezas da tua sensibilidade, da tua intuição, da tua generosidade e da tua constância.

Obrigado a ti, mulher-trabalhadora, empenhada em todos os âmbitos da vida social, económica, cultural, artística, política, pela contribuição indispensável que dás à elaboração de uma cultura capaz de conjugar razão e sentimento, a uma concepção da vida sempre aberta ao sentido do « mistério », à edificação de estruturas económicas e políticas mais ricas de humanidade.

Obrigado a ti, mulher-consagrada, que, a exemplo da maior de todas as mulheres, a Mãe de Cristo, Verbo Encarnado, te abres com docilidade e fidelidade ao amor de Deus, ajudando a Igreja e a humanidade inteira a viver para com Deus uma resposta « esponsal », que exprime maravilhosamente a comunhão que Ele quer estabelecer com a sua criatura.

Obrigado a ti, mulher, pelo simples facto de seres mulher! Com a percepção que é própria da tua feminilidade, enriqueces a compreensão do mundo e contribuis para a verdade plena das relações humanas.
(...)
Vaticano, 29 de Junho de 1995, solenidade dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo.

o documento completo em: http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/letters/documents/hf_jp-ii_let_29061995_women_po.html

quarta-feira, 7 de março de 2012

Mensagem de Sua Santidade Papa Bento XVI para a Quaresma de 2012

Irmãos e irmãs!

A Quaresma oferece-nos a oportunidade de reflectir mais uma vez sobre o cerne da vida cristã: o amor. Com efeito este é um tempo propício para renovarmos, com a ajuda da Palavra de Deus e dos Sacramentos, o nosso caminho pessoal e comunitário de fé. Trata-se de um percurso marcado pela oração e a partilha, pelo silêncio e o jejum, com a esperança de viver a alegria pascal.
Desejo, este ano, propor alguns pensamentos inspirados num breve texto bíblico tirado da Carta aos Hebreus: «Prestemos atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras» (10, 24). Esta frase aparece inserida numa passagem onde o escritor sagrado exorta a ter confiança em Jesus Cristo como Sumo Sacerdote, que nos obteve o perdão e o acesso a Deus. O fruto do acolhimento de Cristo é uma vida edificada segundo as três virtudes teologais: trata-se de nos aproximarmos do Senhor «com um coração sincero, com a plena segurança da fé» (v. 22), de conservarmos firmemente «a profissão da nossa esperança» (v. 23), numa solicitude constante por praticar, juntamente com os irmãos, «o amor e as boas obras» (v. 24). Na passagem em questão afirma-se também que é importante, para apoiar esta conduta evangélica, participar nos encontros litúrgicos e na oração da comunidade, com os olhos fixos na meta escatológica: a plena comunhão em Deus (v. 25). Detenho-me no versículo 24, que, em poucas palavras, oferece um ensinamento precioso e sempre actual sobre três aspectos da vida cristã: prestar atenção ao outro, a reciprocidade e a santidade pessoal.
(...)