segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Mensagem da Conferência Episcopal Portuguesa para o Advento - parte I



Deus vem e enche o nosso tempo de “Bom-Dia”!


1. Advento. Deus vem. Deus vem, Deus saúda, Deus fala, Deus ama, Deus chama, Deus ordena, Deus escuta, Deus responde, Deus envia. Advento. Sujeito Deus. Primeiro Deus. O Deus do Advento, o Deus que Vem traz consigo uma grande carga verbal, que convém que se torne “viral” na nossa vida. Imitação de Deus. Deus que vem para nos dizer “Bom-Dia!”, que é o modo de fazer do Senhor Ressuscitado quando se apresenta no meio de nós, e diz: “Shalôm!”, “A Paz convosco!”.

2. Esta Saudação, este Shalôm, esta Paz, este “Bom-Dia”, que ressoa desde a Criação, entra em nós, enche-nos de Bondade e de Alegria, e faz-nos encontrar um modo novo de encarar a vida. Esta Saudação, este Shalôm, esta Paz, este “Bom-Dia”, estabelece connosco uma relação nova e boa, não nos transmite uma informação, não tem em vista um negócio, não solicita a nossa reflexão ou decisão. Não nos deixa a pensar, a escolher, a decidir. Apenas a responder. Apeia-nos, portanto, do pedestal do nosso “eu” patronal: eu penso, eu quero, eu decido, eu, eu, eu…, e deixa-nos apenas a responder. Apenas. Como se responder fosse coisa pouca. Responder ao Senhor da nossa vida. Ao “Bom-Dia” responde-se “Bom-Dia”. É a Bondade sete vezes dita na Criação, o Sentido da Criação e da Vida a passar de mão em mão, rosto a rosto, coração a coração. Do coração de Deus para o nosso coração. Dos nossos corações uns para os outros. Avenida ou torrente de Bondade e de Fraternidade. Advento. Deus vem e enche o nosso tempo de “Bom-Dia”!

A mensagem completa em:

sábado, 21 de novembro de 2020

Voltaire (21 novembro 1694 - 30 maio 1778)



Dia de recordar Voltaire, (pseudónimo de François-Marie Arouet), filósofo, escritor, poeta, dramaturgo e historiador.





sexta-feira, 20 de novembro de 2020

JMJ 2023 - Cruz peregrina




No próximo domingo (22) será feita a entrega dos símbolos da JMJ - a Cruz peregrina e o Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani – aos jovens portugueses. O gesto simbólico será no final da missa celebrada por Francisco na Basílica de São Pedro no Vaticano

Acompanhar a celebração online

Todos estão convidados a participar virtualmente da celebração eucarística, que será transmitida ao vivo no canal oficial do Youtube do Vaticano News. A mesma transmissão será acompanhada pelos responsáveis pela pastoral juvenil das conferências episcopais e movimentos internacionais, que de quarta-feira (18) até sábado (21) participarão do encontro internacional online "Do Panamá a Lisboa - chamados à sinodalidade missionária" organizada pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

Símbolos de uma longa tradição

A tradicional entrega deveria ter acontecido no Domingo de Ramos no final da celebração presidida pelo Santo Padre na Praça São Pedro, mas isso não aconteceu por causa da pandemia e das medidas restritivas que atingiram a Europa e o mundo.

Esta tradição remonta a 1984 quando, no final do Ano Jubilar da Redenção, o Papa João Paulo II confiou aos jovens a Cruz do Jubileu, hoje conhecida como a Cruz peregrina da JMJ, que desde então está no centro de todas as edições internacionais da JMJ. Em 2003, João Paulo II ofereceu aos jovens uma cópia do Ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que acompanha a Cruz em suas peregrinações pelo mundo.

No site www.lisboa2023.org podem ser encontradas todas as informações atualizadas para o evento que marca o futuro dos jovens há muitas gerações.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Nota da Conferência Episcopal Portuguesa



A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou no dia 13 de Novembro uma nota sobre o agravamento da pandemia de Covid-19 e o novo estado de emergência no país, apelando a “comportamentos responsáveis” da sociedade e das comunidades católicas.

“Dada a gravidade da situação, apelamos a todos para que adotem comportamentos responsáveis nos mais diversos setores da sua vida e atividade e respeitem as determinações das autoridades constituídas, com o objetivo de travar e controlar a vaga de contágios”, refere o documento, intitulado ‘Viver e celebrar a fé em tempo de pandemia’.

(...)

A nota aborda as possíveis limitações às celebrações dominicais da Eucaristia e sessões de catequese, durante o novo estado de emergência, inclui a proibição de circulação em espaços e vias públicas em 121 (177, a partir de segunda-feira) concelhos, diariamente entre as 23h00 e as 05h00 e entre 13h00 às 05h00, de sábado para domingo e de domingo para segunda-feira.

“A impossibilidade de cumprir o preceito dominical não dispensa ninguém – nem mesmo quem não pode ou não deve sair de casa por motivos alheios à sua vontade – de cumprir o mandamento divino de santificar o dia do Senhor”, indica a CEP.

Os bispos apresentam alternativas como “participar na Eucaristia no sábado ou noutro dia da semana; realizar com amor os serviços da convivência familiar, sem descurar o conveniente repouso do corpo e do espírito; dedicar um tempo razoável à oração pessoal e, se possível, em família, com a leitura da Sagrada Escritura e outros exercícios de piedade; unir-se espiritualmente, se possível, a alguma celebração eucarística transmitida pela rádio, televisão ou internet; estabelecer contacto, pelos meios disponíveis, com familiares, amigos e conhecidos, privilegiando os que mais sofrem a doença ou a solidão; estar solidariamente atentos às necessidades e alegrias dos vizinhos”.

Em relação à catequese presencial, quando esta não for possível, a CEP pede aos catequistas para se manterem em contacto com os catequizandos e suas famílias e que, “grupo por grupo, vão avaliando as possibilidades de lhes proporcionarem este serviço”, por meios digitais e outros”.

“Em todo o caso, responsabilizem-se os pais pelo acompanhamento dos filhos durante eventuais sessões de catequese à distância para os ajudarem a concentrar-se nas mesmas e para esclarecer as incompreensões e dúvidas que os filhos possam ter; sem este envolvimento da família, a catequese por meios digitais será uma ilusão”, aponta o documento.

A CEP agradece o “trabalho dedicado e criativo” de sacerdotes, diáconos e agentes pastorais, ao serviço das comunidades, Instituições Particulares de Solidariedade Social e capelanias.

“Confiamos todos vós, as vossas famílias e as vossas comunidades ao amparo de Santa Maria, Senhora do Rosário de Fátima e Mãe da Igreja, pedindo, por sua intercessão, que o Senhor nos confirme na fé e na caridade, nos ajude a superar esta crise e a colaborar na construção de um mundo mais solidário e fraterno”, conclui o documento, aprovado hoje na Assembleia Plenária que decorre de forma presencial, em Fátima, e online, desde quarta-feira.

Fátima, 13 nov 2020 (Ecclesia)

Leia toda a notícia em:

https://agencia.ecclesia.pt/portal/covid-19-bispos-publicam-nota-com-novas-orientacoes-face-ao-agravamento-da-pandemia-pedindo-comportamentos-responsaveis/?fbclid=IwAR2CcjqMHBn2Zo6UIJQzncVMb0tbVZE9abK_RwEdV07NJQDmHS_hizaKDW8


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

GONÇALO RIBEIRO TELLES

"é preciso conhecer o país, conhecer como é que o pais foi criado pelas populações que nele se instalaram. Porque é que se fizeram os socalcos no Douro, porque é que a nossa agricultura de montanha é uma agricultura riquíssima..., tudo isso está fora da inquietação actual da politica, a inquietação é exclusivamente no problema financeiro..."
Gonçalo Ribeiro Telles

 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Castanhas! Castanhas!

 


Venha almoçar hoje na esplanada,

Nós oferecemos as castanhas!

São Martinho



Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França.

Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo.

Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam.

De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola.

Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre.

Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão!
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom.

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho.