terça-feira, 24 de junho de 2014

Maestro do Coro Laudate




Sonhou ser motorista, mas Deus trocou-lhe as voltas. Ingressou no seminário quando a Europa estava em guerra e a música, vocação que estava escondida, começou a revelar-se e transformou a sua vida por completo. Hoje, José Eugénio Vieira é maestro e o Coro Laudate, que fundou em Benfica, comemora já 40 anos.

A música foi ganhando, aos poucos, cada vez mais importância na sua vida. Participou em diversos estágios de direção coral e frequentou o Curso Internacional de Direção e Pedagogia Coral no Instituto Piaget. De 1987 a 1997 foi membro do Conselho Diocesano do Patriarcado e membro da Comissão Diocesana de Música Sacra. Desde 2001 é responsável pelo Arquivo de Música da Sé Patriarcal de Lisboa. A música sacra é, para o maestro, um meio de evangelização.

São já incontáveis as participações do Coro Laudate desde que foi fundado há 40 anos. No entanto, quando procura recordar um momento especial, o maestro Eugénio Vieira lembra logo o ano de 1997 quando se encontrou, pela terceira vez com João Paulo II. “Três dos momentos mais importantes a nível pessoal e coral estão relacionados com o Papa João Paulo II. O primeiro, em 1989, em Roma, por ocasião do II Congresso Mundial de Maestri di Capella em representação de Portugal, participando 1100 elementos de 37 países, e tive o privilégio de ser escolhido com mais 5 elementos para cantar o Ofício de Vésperas na abertura do retiro quaresmal de SS. o Papa João Paulo II na sua Capela privada. O segundo, em 1991, quando fui responsável pela orientação musical do Coro Laudate com outros coros na visita de SS a Lisboa e Fátima. E o terceiro, em 1997, quando dirigi o Coro Laudate no Santuário de Loreto. Neste período a passagem do Coro por Roma foi muito comentada na Rádio Vaticano e mereceu uma mensagem carinhosa do Papa ao receber o Coro em Castel Gandolfo. Foi muito emotivo! São momentos grandiosos como estes que minimizam todos os sacrifícios surgidos, justificam uma total entrega ao serviço da Igreja, ao serviço de Deus, deixando muitas vezes para trás outras causas tão importantes como a família, a saúde, os amigos, e nos trazem felicidade. A eles agradeço também o apoio incondicional ao longo destes anos”, termina, de forma emotiva.

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