sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Santo António de Lisboa proclamado Doutor da Igreja em Carta Apostólica



Pio XII, para perpétua memória.

Exulta, ó feliz Lusitânia; regozija-te, ó feliz Pádua, porque a terra e o céu vos deram um homem que, qual astro luminoso, não menos brilhante pela santidade da vida e pela insigne fama dos milagres do que pelo esplendor da doutrina, iluminou e continua a iluminar todo o universo!

Antônio nasceu em Lisboa, a primeira cidade de Portugal, de pais cristãos, ilustres por virtude e sangue. Pode deduzir-se de muitos e certos indícios que desde os primeiros albores da vida, foi abundantemente enriquecido pela mão do Onipotente com os tesouros da inocência e da sabedoria.
(...)
Estando assim as coisas, Nós, por Nossa espontânea e boa vontade, secundando o desejo de todos os Franciscanos e de todos os demais citados, pelo teor da presente carta, de ciência certa e com madura deliberação e com a plenitude do poder apostólico, constituímos e declaramos a Santo Antônio de Pádua, Confessor, Doutor da Igreja universal, sem que possam obstar as Constituições e Ordenações Apostólicas e qualquer outra coisa em contrário. E isto o estabelecemos, decretando que a presente carta deva ser e permanecer sempre firme, válida e eficaz, e surta e obtenha o seu pleno e inteiro efeito, que assim, e não de outra maneira se deva julgar e definir; como também, a partir deste momento, declaramos inválido e nulo tudo quanto porventura intente contra as preditas disposições qualquer pessoa ou autoridade por conhecimento ou por ignorância.


Dada em Roma, junto de São Pedro, sob o anel do Pescador, no dia 16 de janeiro, festa dos Protomártires Franciscanos, no ano de 1946, sétimo do nosso Pontificado.


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