terça-feira, 22 de setembro de 2020

D. Anacleto Oliveira - Amigo querido da ACISJF em Viana do Castelo (17 Junho 1946 - 18 Setembro 2020)

“Eram conhecidas as competências de D. Anacleto como biblista e homem de cultura, constantemente atento às realidades concretas da nossa sociedade, extremamente dedicado aos sacerdotes e aos fiéis que servia pastoralmente, sempre solícito nas ações comuns da Igreja em Portugal”, refere uma nota da Conferência Episcopal Portuguesa, enviada à Agência ECCLESIA.

O texto recorda que o falecido bispo tinha celebrado recentemente “50 anos de ordenação sacerdotal e 10 anos como pastor da Diocese de Viana do Castelo”.

D. Anacleto Oliveira faleceu, no passado dia 18, aos 74 anos de idade, na sequência de um despiste de automóvel.

“Eu sou a ressurreição e a vida: quem crê em Mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá para sempre”


D. Anacleto Oliveira nasceu a 17 de julho de 1946, na freguesia de Cortes, em Leiria, e foi ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1970; após a ordenação, estudou Sagrada Escritura em Roma e na Alemanha, onde foi capelão de uma comunidade portuguesa durante 10 anos.

Nomeado bispo para auxiliar de Lisboa em 2005, pelo Papa João Paulo II, a ordenação episcopal de D. Anacleto Oliveira decorreu no Santuário de Fátima no dia 24 de abril desse ano, presidida por D. Serafim Ferreira e Silva, então bispo da Diocese de Leiria-Fátima.

No dia 11 de junho de 2010 D. Anacleto Oliveira foi nomeado por Bento XVI como bispo de Viana do Castelo, o quarto bispo da diocese do Alto Minho, criada pelo Papa Paulo VI em 1977.

Lisboa, 18 set 2020 (Ecclesia)

Leia mais em:

https://agencia.ecclesia.pt/portal/igreja-portugal-conferencia-episcopal-manifesta-grande-tristeza-pelo-falecimento-de-d-anacleto-oliveira/

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Encontrado na Internet

 "No ventre de uma mãe havia dois bebés.


Um perguntou ao outro:
- Você acredita na vida após o parto? O outro respondeu:
-Claro que sim. Deve haver algo depois do nascimento. Talvez estejamos aqui para nos preparar para o que virá depois.
"Que estupidez", diz o primeiro. "Não há vida após o parto. Que tipo de vida seria essa?
O segundo diz:
-Não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez possamos andar com nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez tenhamos outros sentidos, que não podemos entender agora.
O primeiro respondeu:
Isso é um absurdo. Andar é impossível. E comer com a sua boca? Ridículo! O cordão umbilical nutre-nos e dá-nos tudo o que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto é impossível.
O segundo insistiu:
-Bem, acho que há algo e talvez seja diferente do que está aqui. Talvez não precisemos mais deste tubo físico.
O primeiro respondeu:
- Além disso, para ter realmente vida após o parto, então por é que ninguém nunca voltou de lá? O parto é o fim da vida e no pós-parto não há nada além do escuro, do silêncio e do esquecimento. Ele não nos levará a nenhum lugar.
- Bem, eu não sei - disse o segundo - mas certamente vamos nos encontrar com a mãe e ela cuidará de nós.
O primeiro respondeu:
-A mãe? Você realmente acredita na mãe? Isso é ridículo. Se a mãe existe, então onde está ela agora?
O segundo diz:
-Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Somos dela. É nela que vivemos. Sem ela, este mundo não seria nada e não poderia existir.
O primeiro diz:
-Bem, eu não posso vê-la, então, como é lógico, ela não existe.
O segundo responde:
- Às vezes, quando você está em silêncio, se se concentrar e realmente ouvir, você será capaz de perceber a sua presença e ouvir a sua voz amorosa lá em cima.

Foi assim que um escritor húngaro explicou a existência de Deus."

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Ano Pastoral 2020/2021



Carta aos diocesanos de Lisboa no começo do novo ano pastoral

Caríssimos diocesanos

1. Antes de mais, desejo que estejais bem, com as vossas famílias e comunidades. Bem fisicamente e também espiritualmente, em especial os que tenham sofrido em si e nos seus com a presente pandemia ou qualquer enfermidade. Uma lembrança forte e permanente vai para todas as instituições de solidariedade, eclesiais ou outras, onde a pandemia entrou, causando tanta perturbação e desgaste nos residentes e cuidadores. 

(...)

5. Por causa da pandemia, o Papa Francisco adiou para 2023 a Jornada Mundial da Juventude, a realizar em Lisboa. Temos assim mais um ano para a preparar, como já acontece no conjunto das dioceses portuguesas. Assim se vão desenvolvendo catequeses que têm como base a reflexão e a experiência dos vários subtemas, ano a ano, sempre em torno da atitude da Virgem Maria na Visitação, quando apressadamente se dirigiu ao encontro de Isabel (cf. Lc 1, 39). 

Esta “urgência” em levar a todos o Jesus que recebemos, há de preencher a nossa vida pessoal e comunitária, de jovens e menos jovens, relançando-nos ainda mais na evangelização que o mundo pede. A JMJ 2023 será essencialmente o fruto do que connosco acontecer para tal.

Caríssimos diocesanos, deixo-vos estes tópicos para o ano pastoral que agora começa, convicto da sua oportunidade eclesial e sociocultural. Com os irmãos Bispos que comigo trabalham no Patriarcado de Lisboa, desejo-vos a maior felicidade em todos os campos da vossa vida e actividade. Felicidade que, como Cristo nos ensina, sempre «está mais em dar do que em receber» (Act 20, 35).

Irmão e amigo,

Lisboa, 1 de Setembro de 2020


† Manuel, Cardeal-Patriarca







terça-feira, 8 de setembro de 2020

8 de Setembro - Natividade da Virgem Santa Maria



A vinda do Filho de Deus à terra, foi preparada, pouco a pouco, ao longo dos séculos, através de pessoas e acontecimentos. Entre as pessoas escolhidas por Deus para colaborarem no Seu projecto de salvação, houve uma, à qual foi confiada uma missão única: Maria, chamada a ser a Mãe do Salvador e cumulada, por isso, de todas as graças necessárias ao cumprimento dessa missão.

O nascimento de Maria foi, portanto, motivo de esperança para o mundo inteiro: anunciava já o de Jesus. Era a autora da salvação a despontar; «Ela vem ao mundo e com Ela o mundo é renovado. Ela nasce e a Igreja reveste-se da sua beleza». (Liturgia bizantina).

Felicitando a Mãe do Salvador, no dia do Seu aniversário natalício, peçamos a graça de à Sua semelhança, colaborarmos, generosamente, na salvação do mundo.



The Birth of the Virgin 

 Pintura de Bartolomé Esteban Murillo datado de 1661