terça-feira, 18 de julho de 2023

Encontrei na Internet


O Primeiro sinal de civilização

Uma vez, um estudante perguntou à antropóloga Margaret Mead o que ela considerava ser o primeiro sinal de civilização numa cultura. O estudante esperava que Mead falasse de garfos, cerâmica ou pedras, mas Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga é um osso do fémur curado.
Mead explicou que no reino animal, se partirmos uma perna, morremos. Não se pode fugir do perigo, chegar ao rio para beber ou caçar para comer. Tornamo-nos carne fresca para os predadores. Nenhum animal sobrevive a uma perna partida o tempo suficiente para o osso sarar. Um fêmur partido que sarou é prova de que alguém dedicou algum tempo a ficar com a pessoa que caiu, atou a ferida, levou-a para um lugar seguro e cuidou dela durante a recuperação. "Ajudar os outros nas dificuldades é onde a civilização começa", concluiu Mead. A civilização tem a ver com cuidados colectivos.

In:

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Oração das Férias

 Senhor Jesus,

após um ano de trabalho, obrigado por este tempo de férias.
Que bom que é termos um emprego e um salário
e que bom que é, também, podermos desfrutar
de um justo e merecido período de descanso.

Visite o site para conhecer a oração completa

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Da prisão para a JMJ, ou como a fé transformou a vida de Pedro

O recluso Pedro Silva dá os últimos retoques na pintura de um confessionário. 
“Como temos na equipa um colega que é mesmo carpinteiro, até melhorámos o que tinha sido projetado”, sublinha. Foto © Clara Raimundo/7MARGENS.








"As coisas demoram o seu tempo. E Pedro Silva precisou de chegar aos 50 anos, celebrados numa cela do Estabelecimento Prisional de Coimbra, para olhar para trás e compreender os “sinais” que foi recebendo ao longo do caminho. “Percebi que Deus esteve sempre comigo, Ele não desiste de nós, por isso não podemos perder a esperança”, diz, com o sorriso de quem acabou de cumprir uma missão e acredita que está prestes a iniciar uma nova vida. A poucos dias de sair em liberdade, após seis anos detido por tráfico de estupefacientes, Pedro fez questão de dar os últimos retoques nos 50 confessionários que, juntamente com outros quatro reclusos, construiu para serem usados durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre em Lisboa, entre 1 e 6 de Agosto, e que contará com a presença do Papa Francisco a partir de dia 2. E foi ainda na prisão que contou ao 7MARGENS qual será uma das suas primeiras missões nesta nova vida que pretende agora começar: ser voluntário da JMJ e ajudar a montá-los no Parque do Perdão, em Belém."

Leia a história completa em

terça-feira, 4 de julho de 2023

Santa Isabel, Rainha de Portugal

 


A Rainha dos Milagres


D. Isabel foi amada pelo povo que via nela um anjo protetor. Atenta às necessidades dos mais humildes e carenciados, empenhou-se em criar instituições para acolher e auxiliar doentes e pobres. Mandou edificar hospitais em Coimbra, Santarém e Leiria e albergarias para mulheres.

Diz a lenda que o marido não aprovava esta política social de proximidade e que um dia a surpreendeu durante uma das suas ações, perguntando-lhe o que tinha no regaço. Isabel levava pão para distribuir pelos pedintes, mas sabendo como isso desagradava o seu rei, disse que eram rosas. Seria perfeito se não fosse Janeiro, o mês em que as rosas não desabrocham. A rainha, percebeu que tinha sido descoberta e abriu o manto. Em vez de pão, rosas caíram-lhe do colo. Estava feito o primeiro milagre. O segundo que lhe foi atribuído, aconteceu 23 dias após a sua morte. A aura já era de santa.

Pode consultar https://ensina.rtp.pt/artigo/o-tesouro-da-rainha-santa-isabel/ para conhecer melhor esta Rainha de Portugal Santa.


segunda-feira, 3 de julho de 2023

Mensagem do Cardeal-Patriarca de Lisboa para o próximo ano pastoral



Programa e Calendário Diocesano 2023-2024


No ano pastoral que começa em setembro próximo, palavras como JUVENTUDE e SINODALIDADE ganham particular relevo.

A Jornada Mundial da Juventude é já um acontecimento relevante, pela mobilização que originou de milhares de jovens, incluindo grupos, movimentos e iniciativas no objetivo comum da sua boa realização.

Constitui algo de marcante e criador de futuro em termos de evangelização e missão, projetando na sociedade tanto entusiasmo e solidariedade, em grande consonância evangélica com o “movimento” que Jesus Cristo iniciou há dois milénios e mantém vivo agora.

Jesus era um jovem de cerca de trinta anos e pela mesma idade estariam os seus companheiros. Para os que já os fizeram há mais tempo, mesmo há muito tempo, a JMJ também é ocasião de remoçarem a memória cristã duma juventude que os anos não apagaram no espirito, antes consolidaram com a experiência. Disto é exemplo eloquente o nosso Papa Francisco, que desta memória faz vida e nos anima a todos!

E fazemo-lo em conjunto, sinodalmente, como a atual reflexão eclesial aprofunda e nós também acentuámos no sínodo diocesano de 2016. Faremos bem em reler a Constituição Sinodal de Lisboa, na preparação do próximo ano pastoral: Como a recebemos, como a aplicámos, o que falta fazer? Não esqueçamos que ela resume a contribuição de milhares de diocesanos entre 2015 e 2016, sendo por isso mesmo um documento autenticamente sinodal, onde perpassa o Espírito de comunhão que nos impele.

Estes motivos maiores animarão decerto o próximo ano pastoral, que verá também a recomposição do serviço episcopal no Patriarcado de Lisboa. Tudo garantido com a assistência divina que não faltará e a proteção da Mãe da Igreja e de São Vicente, nosso padroeiro.

+ Manuel, Cardeal-Patriarca
Lisboa, 29 de Junho de 2023