sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Abertura do Ano da Vida Consagrada - 30 de Novembro

Por decisão do Papa Francisco, em 2015 toda a Igreja se une em torno dos consagrados naquele que será o Ano da Vida Consagrada.

Logótipo Romano do Ano da Vida Consagrada

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Portugal em Primeiro Plano



Com honra e muito orgulho, é assim que Reguengos de Monsaraz ostenta o título de Cidade Europeia do Vinho para 2015. A decisão foi tomada esta segunda-feira pelo júri reunido na assembleia-geral da Rede Europeia das Cidades do Vinho (RECEVIN) realizada esta segunda-feira em Jerez de La Frontera, Espanha.

“Queremos promover os vinhos de Reguengos, mas queremos também promover tudo o que é a cultura e o património juntando, simbolicamente, duas cidades: Évora e Elvas” disse à Renascença, o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz.

Para José Calixto, esta nomeação “pode significar um palco que tem a ver com uma rede de cidades europeias produtoras de vinhos com territórios que têm a sua vida ligada à produção de vinho e ao enoturismo”.

Por outro lado, sublinha o autarca, “pode ser, também, o meio de potenciarmos aquilo que já hoje é reconhecido mundialmente, que é o facto de Portugal não ser apenas Sol e praia, mas claramente um país de vinho e enoturismo”.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O Papa no Parlamento Europeu

(Lusa)
“Queridos eurodeputados, chegou a hora de construir juntos a Europa que gira não em torno da economia, mas da sacralidade da pessoa humana, dos valores inalienáveis; a Europa que abraça com coragem o seu passado e olha com confiança o seu futuro, para viver plenamente e com esperança o seu presente”, declarou Francisco, no primeiro dos dois discursos que vai pronunciar na cidade francesa, um dos mais longos do seu pontificado.

O Papa desafiou os representantes dos 28 Estados-membros da União Europeia, com mais de 500 milhões de habitantes, a deixar de parte a ideia de uma “Europa temerosa e fechada sobre si mesma” para promover a “Europa protagonista, portadora de ciência, de arte, de música, de valores humanos e também de fé”.

“Estou convencido de que uma Europa que seja capaz de conservar as suas raízes religiosas, sabendo apreender a sua riqueza e potencialidades, pode mais facilmente também permanecer imune a tantos extremismos que campeiam no mundo atual”, assinalou.

Francisco apresentou uma reflexão sobre dois conceitos centrais, “dignidade” e “transcendente”, precisando que a dignidade foi a “palavra-chave” que caraterizou a recuperação após a II Guerra Mundial.

Neste sentido, o Papa perguntou que dignidade existe quando falta a possibilidade de “exprimir livremente o próprio pensamento ou professar sem coerção a própria fé religiosa”.

Francisco recordou, a este respeito, as “numerosas injustiças e perseguições” que atingem diariamente as minorias religiosas, especialmente cristãs, em várias partes do mundo.

“Comunidades e pessoas estão a ser objeto de bárbaras violências: expulsas das suas casas e pátrias; vendidas como escravas; mortas, decapitadas, crucificadas e queimadas vivas, sob o silêncio vergonhoso e cúmplice de muitos”, denunciou.

Segundo Francisco, promover a dignidade da pessoa significa reconhecer que ela possui “direitos inalienáveis” de que não pode ser privada por ninguém, “muito menos para benefício de interesses económicos”.

“Que dignidade poderá encontrar uma pessoa que não tem o alimento ou o mínimo essencial para viver e, pior ainda, o trabalho que o unge de dignidade?”, prosseguiu, numa passagem do discurso sublinhada pelas palmas dos deputados.

O Papa precisou que é necessário associar o conceito de direito ao de dever para, porque cada ser humano está inserido num contexto social, “onde os seus direitos e deveres estão ligados aos dos outros e ao bem comum da própria sociedade”.

“Trata-se de um compromisso importante e admirável, porque persistem ainda muitas situações onde os seres humanos são tratados como objetos, dos quais se pode programar a conceção, a configuração e a utilidade, podendo depois ser deitados fora quando já não servem porque se tornaram frágeis, doentes ou velhos”, advertiu.

Francisco defendeu que é necessária uma abertura ao transcendente para “afirmar a centralidade da pessoa humana”, pois, caso contrário, esta “fica à mercê das modas e dos poderes do momento”.

“Considero fundamental não apenas o património que o Cristianismo deixou no passado para a formação sociocultural do Continente, mas também e sobretudo a contribuição que pretende dar hoje e no futuro para o seu crescimento”, observou.

O Papa sublinhou que esta referência não constitui um “perigo” para a laicidade e para a independência dos Estados-membros, apelando a um “diálogo profícuo, aberto e transparente com as instituições da União Europeia”.

Francisco falou dos cristãos como a “alma”, a “consciência e memória histórica da Europa, numa relação que se projeta para o futuro.

“A Europa tem uma necessidade imensa de redescobrir o seu rosto para crescer, segundo o espírito dos seus pais fundadores, na paz e na concórdia, já que ela mesma não está ainda isenta dos conflitos”, alertou.
Estrasburgo, França, 25 nov 2014 (Ecclesia)

Pode ler o Discurso completo em

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Papa rifa prendas que recebeu desde que foi eleito


Segundo o Diário de Notícias vão ser sorteadas bicicletas, uma chaleira e até um carro. As rifas custam dez euros e os vencedores serão conhecidos a 8 de janeiro.
O Papa Francisco resolveu oferecer algumas das prendas que recebeu desde que foi eleito. Numa perspetiva de angariar dinheiro para aplicar em ações de caridade. 
As rifas já estão à venda em vários locais no Vaticano e os vencedores serão conhecidos no dia 8 de janeiro. O jornal destaca que o Papa Francisco quer evitar que as prendas que foi recebendo fiquem guardadas, preferindo partilhá-las e desta forma angariar dinheiro.
É mais um ato do Papa Francisco que tem estado muito ativo quanto às finanças do Vaticano.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Lotaria anda à Roda há 231 anos

Lotaria foi fundada a 18 de Novembro de 1783 por decreto da Rainha D. Maria I para suportar os custos dos Hospitais Reais dos Enfermos e Expostos

A concessão de uma Lotaria anual foi dada à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pela Rainha D. Maria I, a 18 de Novembro de 1783. O sorteio realizava-se de forma anual e os lucros revertiam para os Hospitais Reais dos Enfermos e Expostos. Parte das receitas beneficiava ainda outras instituições científicas, como a Academia Real das Ciências.

A criação da Lotaria é um momento marcante na história da Santa Casa, que pôde assim alargar a sua acção benemerente a novos campos de actuação. O Século XVIII acentuou os problemas financeiros, colocando em causa o financiamento da instituição e o sustento dos expostos. 

Ao pedido feito pela Mesa da Misericórdia e pelos Hospitais Reais dos Enfermos e Expostos, a Rainha D. Maria I acedeu, dando autorização para a realização de um sorteio anual.

O primeiro sorteio realizou-se a 1 de Setembro de 1784 e durou 34 dias até estar completo. A partir de 1794 a Lotaria passou a realizar-se duas vezes por ano e foi-se desenvolvendo, tendo chegado até aos nossos dias com sorteios de Natal, de Páscoa e outras edições especiais, com os característicos sorteios em que os números são "cantados" pelos pregoeiros.

in:

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Bartolomeu de Gusmão (1685 -18 Novembro de 1724)

Nasceu em Santos, S. Paulo, no Brasil, e fez estudos no Seminário jesuíta de Belém, na freguesia de Cachoeira, Capitania da Baía, onde se ordenou. Desde muito cedo se interessou pelo estudo da Física, tendo concebido uma máquina de elevação de água a 100 metros de altura, no Seminário de Belém. Em 1701 veio para Portugal, tendo regressado ao Brasil pouco depois, para voltar a Portugal em 1708 a fim de fazer o curso de Cânones da Universidade de Coimbra. Aqui desenvolveu os seus estudos de Física e Matemática. Em 1709 dirigiu uma petição a D. João V anunciando que tinha descoberto "um instrumento para se andar pelo ar da mesma sorte que pela terra e pelo mar". O rei concedeu-lhe privilégio para o seu instrumento por alvará de 19 de Abril de 1709. Fez várias experiências com balões de ar aquecido, algumas delas na presença de D. João V e da corte.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Santa Isabel da Hungria (1207 - 17 Novembro 1231)


Era filha de André II, rei da Hungria, e nasceu no ano 1207. Ainda muito jovem foi dada em matrimónio a Luís IV, landgrave da Turíngia, e teve três filhos. 

Isabel não recuava diante de nenhuma obra de caridade, por mais penosas que fossem as situações, e isso em grau heróico! 

Um dia, Luís surpreendeu-a com o avental repleto de alimentos para os pobres. Ela tentou esconder... Mas ele, delicadamente, insistiu e... milagre! Viu somente rosas brancas e vermelhas, em pleno Inverno. Feliz, guardou uma delas.

Dedicou-se a uma vida de intensa meditação das realidades celestes e de caridade para com o próximo. Depois da morte de seu marido, renunciou aos seus títulos e bens e construiu um hospital onde ela mesma servia os enfermos. Morreu em Marburgo no ano 1231.
Ler mais em 
e

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Os Chuveiros da Praça de São Pedro


O Papa Francisco 'abençoou' a proposta de seu Esmoler, Dom Konrad Krajewski (responsável pelo departamento do auxílio material aos necessitados , de construir, na colunata de São Pedro, três chuveiros para os sem-teto que vivem nas imediações da Basílica Vaticana. A obra no banheiro para os peregrinos, que estão sob as colunas de Bernini, terão início segunda-feira, 17 Novembro.

A ideia de Dom Konrad - já implementada em dez paróquias romanas, começado pelas igrejas localizadas à Via Gregorio VII, Piazzale Clódio e Aventino - nasceu como resultado de um encontro com um homem sem-teto, Franco, 50 anos, dos quais dez vividos nas ruas.

"Eu tinha acabado de sair da Igreja do Espírito Santo, onde eu vou confessar - disse o prelado ao site Vaticano Insider - e na Rua da Conciliação, conheci Franco, um morador de rua. Ele me disse que naquele dia ele fazia 50 anos, dez destes vividos na rua. Krajewski convidou o homem para jantar em um restaurante, mas ouviu a triste resposta: "Mas eu cheiro mal...", disse o homem. "Eu o levei. Fomos comer em um restaurante chinês. Enquanto estávamos à mesa, ele disse que em Roma há sempre algo para comer, mas não há banheiros para se lavar.”

"Na capital – disse o Esmoler do Papa - existem cantinas da Caritas, refeitório da Comunidade de Santo Egídio e muitas iniciativas nas paróquias. Quem vive nas ruas sabe para onde ir. Há também lugares onde eles podes tomar um banho. A Comunidade de Santo Egídio, pioneira no serviço aos desabrigados, publicou um guia intitulado "Onde comer, dormir, e se lavar”.

Mas, como disse Franco, "há sempre um monte de gente e pouco tempo disponível. Por isso eu prefiro guardar algum dinheiro e ir de vez em quando no banheiro da estação Termini."

O prelado, acostumado a considerar as refeições como principal necessidade dos moradores de rua, não perdeu tempo em encontrar uma solução para as necessidades de seu "amigo" e decidiu visitar uma dúzia de paróquias, em locais onde há muitos desabrigados. Ele pediu para construírem chuveiros, que serão pagos graças à caridade do Papa. "Não é simples - diz Krajewski - porque é mais fácil preparar sanduíches do que administrar o serviço de banho. Precisamos de voluntários, toalhas usadas.”

No entanto, o projecto encontrou boa aceitação por parte dos sacerdotes e não apenas: o vocalista Andrea Bocelli, através de sua fundação, contribuiu generosamente. Um senador do Norte apresentou uma empresa que assumiu a construção dos chuveiros nas paróquias que não tem nenhum.

O Vaticano também faz a sua parte. Há algum tempo o governador estava planejando renovar os banheiros para os peregrinos que estão sob a colunata, há alguns metros do Portão de Bronze. As palavras de Franco e a persistência de Krajewski estimularam o projeto, que imediatamente recebeu o consentimento do Papa Francisco.

Os chuveiros à sombra da Cúpula bem como os chuveiros das paróquias, não terão nenhum sinal exterior, relata a agência Vatican Insider. Krajewski também está tentando envolver os alunos de uma escola de cabeleireiros, para que possam oferecer ao longo do tempo, além do chuveiro, também corte de cabelo. Poder se lavar ajudará os "peregrinos sem tecto" -como ele gosta de chamá-los - menos vulneráveis a doenças que são transmitidas com a sujeira.

Roma, 13 de Novembro de 2014
in 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Actos de Bondade

Trabalhadores oferecem um ano de férias a colega


Num gesto raro de solidariedade, os trabalhadores da rede de eléctricos e autocarros de Nice, em França, decidiram a oferecer a um colega 362 dias das suas férias - acumulados através de um mecanismo de compensação de horas extraordinárias, o RTT - para que este possa ficar em casa a tratar da mulher grávida, que sofreu recentemente um derrame cerebral.


Boas Notícias - Trabalhadores oferecem um ano de férias a colega

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Medalha de Ouro para Portugal






A portuguesa Filipa Martins conquistou a medalha de ouro no concurso de paralelas assimétricas na Taça do Mundo de ginástica artística de Medellín, na Colômbia.

No sábado à noite, a ginasta do Sport Club do Porto assegurou o primeiro lugar com 13.450 pontos e, com este triunfo, venceu também o circuito de Taças do Mundo FIG [Federação Internacional de Ginástica] neste aparelho.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Atleta portuguesa foi a primeira não africana a cruzar a meta da maratona de Nova Iorque.

Sara Moreira

A atleta portuguesa Sara Moreira disse este domingo que está a viver "um momento indescritível", depois de ter sido terceira na Maratona de Nova Iorque, na sua estreia na distância.

"Na linha de chegada, senti uma felicidade enorme. Primeiro, por ter completado a primeira maratona, que era fundamental para ficar com uma ideia positiva da prova”, explicou a atleta à agência Lusa.

Com o tempo 2:26.00, Sara foi a primeira não africana a terminar a corrida. "Queria muito cruzar a meta e pegar na minha bandeira, poder agradecer ao público", acrescentou.

in: