terça-feira, 24 de maio de 2022

22 de Maio de 1911 - Criação do Escudo, unidade monetária da República Portuguesa



O escudo foi criado em 22 de Maio de 1911, cinco meses após a Proclamação da República, por decreto do Governo Provisório. O ministro das Finanças era, então, José Relvas. 
A nova moeda renovou o sistema monetário português, colocou a unidade monetária portuguesa ao nível das dos outros países e evitou as desvantagens práticas do real (moeda da monarquia), cujo valor era muito pequeno, o que obrigava ao emprego de grande número de algarismos para representar na escrita uma quantia. Assim, a taxa de conversão foi fixada em mil réis (reais).

A nova moeda foi buscar o nome ao início da II Dinastia. O Rei D. Duarte, quando decidiu retomar a cunhagem em ouro, mandou bater os primeiros escudos, dado que era esta a figura que aparecia representada na moeda. Ao longo da história da monarquia, outros reis mandaram cunhar moedas de ouro com esta denominação. O escudo era, assim, uma moeda nobre por ser fabricada naquele metal precioso. Deverá ter sido esta uma das razões que levou os responsáveis do regime republicano a designarem a nova unidade monetária desta forma.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

59ª Semana de Oração pelas Vocações




 De 1 a 8 de maio realiza-se a «Semana de Oração pelas Vocações». Na nota pastoral para a semana a Comissão Episcopal Vocações e Ministérios (CEVM) lembra “as experiências da pandemia e da guerra” e sustenta que “as vocações podem ser contempladas como dons ativos de Deus”.

“O chamamento de Deus surge, pois, sempre para cada homem e mulher como convocação para uma Igreja que, por sua vez, é chamada a organizar-se como caminho sinodal de comunhão, participação e missão”.

Os responsáveis desafiam as comunidades cristãs a ser “verdadeiros ‘púlpitos’” para os mais novos, “locais onde possam ser escutados e, consequentemente, possam estar mais abertos a escutar a Palavra de Deus que os (ch)ama”, apela.

leia mais em: 

http://www.educris.com/v3/noticias/11413-igreja-semana-das-vocacoes-apresenta-propostas-para-a-catequese?fbclid=IwAR0-5RaF5HiEqO1zrPoc_1-D8B5EEVhfT777dHdZOlNEQTkkTRv_DhZ4PoI

terça-feira, 3 de maio de 2022

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

 

4 de julho de 1821 as Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, votaram o Decreto que deu origem à Carta de Lei mandando cumprir esse decreto que desenvolvia e determinava os princípios que sobre a liberdade de imprensa tinham sido estabelecidos pelos artigos 8.º, 9.º e 10.º das Bases da Constituição. Promulgada a 12 de julho de 1821, a primeira lei de imprensa portuguesa introduziu a liberdade de «imprimir, publicar, comprar e vender nos estados portugueses quaisquer livros ou escritos sem prévia censura», bem como o direito de propriedade literária, vitalícia para autores e tradutores, e com a duração de dez anos para os seus herdeiros.

Elencava quatro tipos de abuso da liberdade de imprensa: contra a religião católica, contra o Estado, contra os «bons costumes» e «contra os particulares», aos quais correspondiam sanções, multas e/ou prisão.

Era o fim da censura, dos livros proibidos, da perseguição, do castigo que ao longo de séculos foram sendo sucessivamente executados pelo Tribunal do Santo Ofício, pelo Desembargo do Paço, pela Real Mesa Censória, pela Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e Censura dos Livros.

Mas o tempo de liberdade de imprensa foi diminuto, e intermitente durante todo o século XIX e XX, com largos períodos de regresso da censura.

in: https://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/carta-de-lei-sobre-a-liberdade-de-imprensa-200-anos/