“Eram conhecidas as competências de D. Anacleto como biblista e homem de cultura, constantemente atento às realidades concretas da nossa sociedade, extremamente dedicado aos sacerdotes e aos fiéis que servia pastoralmente, sempre solícito nas ações comuns da Igreja em Portugal”, refere uma nota da Conferência Episcopal Portuguesa, enviada à Agência ECCLESIA.
O texto recorda que o falecido bispo tinha celebrado recentemente “50 anos de ordenação sacerdotal e 10 anos como pastor da Diocese de Viana do Castelo”.
D. Anacleto Oliveira faleceu, no passado dia 18, aos 74 anos de idade, na sequência de um despiste de automóvel.
“Eu sou a ressurreição e a vida: quem crê em Mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá para sempre”
D. Anacleto Oliveira nasceu a 17 de julho de 1946, na freguesia de Cortes, em Leiria, e foi ordenado sacerdote a 15 de agosto de 1970; após a ordenação, estudou Sagrada Escritura em Roma e na Alemanha, onde foi capelão de uma comunidade portuguesa durante 10 anos.
Nomeado bispo para auxiliar de Lisboa em 2005, pelo Papa João Paulo II, a ordenação episcopal de D. Anacleto Oliveira decorreu no Santuário de Fátima no dia 24 de abril desse ano, presidida por D. Serafim Ferreira e Silva, então bispo da Diocese de Leiria-Fátima.
No dia 11 de junho de 2010 D. Anacleto Oliveira foi nomeado por Bento XVI como bispo de Viana do Castelo, o quarto bispo da diocese do Alto Minho, criada pelo Papa Paulo VI em 1977.
Lisboa, 18 set 2020 (Ecclesia)
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