sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
Calçada Portuguesa
Bem cedo comecei
Co martelinho na mão
Mas logo m’apaixonei
P’las pedrinhas no chão
Tony Calceteiro nunca teve a notoriedade de outros ‘Tonis’ da sociedade portuguesa, mas nem por isso deixou de ser tão artista como eles. Munido do martelinho que eternizou nos muitos versos que escreveu, António Mateus Marques andou quase meio século debruçado pelas ruas de Lisboa a deixar pedrinhas no caminho de quem passava. Brancas, pretas, rosa. Em cubo, em hexágono, em triângulo, como calhava. O chão que os lisboetas pisam diariamente tem, quase de certeza, o dedo de Tony Calceteiro, que além de mestre com as pedras ainda mostrou que era mestre com o lápis. À portuguesíssima arte da calçada dedicou Tony muitos poemas.
A calçada começou em Portugal de forma diversa da que hoje é mais corriqueira. São as cartas régias de 20 de Agosto de 1498 e de 8 de Maio de 1500, assinadas pelo rei D. Manuel I, que marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, mais notavelmente o da Rua Nova dos Mercadores (antes Rua Nova dos Ferros).
A calçada portuguesa rapidamente se espalhou por todo o país e colónias, subjacente a um ideal de moda e de bom gosto,
tendo-se apurado o sentido artístico, que foi aliado a um conceito de funcionalidade, originando autênticas obras-primas nas zonas pedonais. Daqui, bastou somente mais um passo, para que esta arte ultrapassasse fronteiras, sendo
solicitados mestres calceteiros portugueses para executar e ensinar estes trabalhos no estrangeiro.
Em 1986, foi criada uma escola para calceteiros (a Escola de Calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa), situada na Quinta Conde dos Arcos. Da autoria de Sérgio Stichini, em Dezembro de 2006, foi inaugurado também um monumento ao calceteiro, sito na Rua da Vitória (baixa Pombalina), entre as Rua da Prata e Rua dos Douradores.
A técnica
Os calceteiros tiram partido do sistema de diaclases do calcário para, com o auxílio de um martelo, fazerem pequenosajustes na forma da pedra, e utilizam moldes para marcar as zonas de diferentes cores, de forma a que repetem os motivos em sequência linear (frisos) ou nas duas dimensões do plano (padrões).
A geometria do século XX demonstrou que há um número limitado de simetrias possíveis no plano: 7 para os frisos e 17 para os padrões. Um trabalho de jovens estudantes portugueses registou, nas calçadas de Lisboa, 5 frisos e 11 padrões, atestando a sua riqueza em simetrias.
conheça mais sobre esta arte em:
Escola de calceteiros: fazer magia com pedrinhas – Observador
Escola de Calceteiros de Lisboa: onde se aprende a fazer o chão que ...
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
Dia de São João, Apóstolo e Evangelista
Filho de Zebedeu, rico pescador de Bethsaida (Mc. 1, 20; Mt. 4, 18--22; Jo. 1, 44), e de Salomé, que mais tarde se viria a consagrar ao serviço de Jesus e dos Apóstolos, foi educado, com o seu irmão Tiago, na seita dos zelotes. Tornado discípulo de João Baptista, por ele seria encaminhado para Jesus, vindo a ser bem depressa, um dos membros mais activos do grupo.
A João confiou Jesus não só o maior número de missões, mas também os Seus mais intímos segredos. A ele confiará igualmente Sua Mãe, que terminará os Seus dias na companhia do «Discípulo amado». Após uma longa vida apostólica, o Apóstolo do amor será exilado para a ilha de Patmos (Apoc. 1), no tempo de Domiciano, sendo o último dos Doze a deixar a terra.
João é o autor de vários Cartas, do Apocalipse e do quarto Evangelho.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
domingo, 24 de dezembro de 2017
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
Missas do Parto
As Missas do Parto são uma das maiores tradições natalícias das ilhas da Madeira e Porto Santo, em Portugal. Consistem em nove missas celebradas na novena que antecede o dia de Natal — de 16 a 24 de Dezembro —, em todas as paróquias do arquipélago, ao fim da madrugada. São uma devoção mariana e comemoram a gravidez da Virgem Maria, na figura da Nossa Senhora do Ó que, na Madeira, é chamada Nossa Senhora ou Virgem do Parto. Após as missas do parto segue-se a Missa do Galo, na noite de 24 de Dezembro.
Estas Eucaristias são muito participadas e para além do lado religioso, têm um lado profano, lúdico e recreativo. Nelas, são entoados cânticos próprios da ocasião pelo coro e pelos fiéis. Findo o ato litúrgico, as pessoas reúnem-se no adro da igreja em convívio, partilham bebidas quentes (cacau quente, café), licores, poncha, broas de mel e de coco, rosquilhas e sandes de carne vinha-d'alhos — e formam-se grupos de cantares onde se tocam instrumentos musicais regionais, como o rajão, as castanholas, a braguinha ou machete, o pandeiro, o pife, o bombo e a gaita ou harmónica.
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Dia de São Nicolau
6 DE DEZEMBRO
Sabe quem é São Nicolau?
São Nicolau foi e é o
santo mais popular do mundo. Agora é conhecido por “Pai Natal”.
No século IV, era um abade de Patara depois, Bispo de Myra
(Turquia). Tornou-se famoso pela sua generosidade.
Segundo a tradição,
nasceu rico, e, desde a juventude, dedicou-se a repartir o seu dinheiro de uma forma
original: procurava averiguar quem seriam os mais necessitados, e, durante a noite,
ia, furtivamente, a suas casas, para nelas depositar bolsas
repletas de ouro.
O culto de S.
Nicolau, sobretudo a tradição do “Pai
Natal”, enraizou-se nos países nórdicos, de onde se espalhou para o Ocidente.
Não confundir com o
Menino Jesus, que, há 2017 anos, nasceu pobre em Belém, em 25 de
Dezembro e muito lhe
ensinou!
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
UNE ETOILE DANS TON CIEL
Il y a toujours une étoile dans ton ciel,
Si tu sais regarder, si tu veux regarder.
Même au plus profond de la nuit,
Quand tout semble perdu, que tu te crois abandonné,
Lève les yeux, regarde et avance.
Si tu sais regarder, si tu veux regarder.
Même au plus profond de la nuit,
Quand tout semble perdu, que tu te crois abandonné,
Lève les yeux, regarde et avance.
Il y a toujours une étoile dans ton ciel,
Allez, rien n'est jamais fini,
Tout peut recommencer si tu le veux ;
Les possibles sont à portée de cœur.
Si tu sais garder l'espérance,
Lève les yeux, regarde et avance.
Allez, rien n'est jamais fini,
Tout peut recommencer si tu le veux ;
Les possibles sont à portée de cœur.
Si tu sais garder l'espérance,
Lève les yeux, regarde et avance.
Il y a toujours une étoile dans ton ciel.
Bien sûr, de temps en temps la nuit l'emporte,
Mais tu le sais, ce n'est que pour un temps ;
Rien ne peut résister aux soleils à naître,
Tu verras, ils embraseront ta nuit de lumière.
Lève les yeux, regarde et avance.
Bien sûr, de temps en temps la nuit l'emporte,
Mais tu le sais, ce n'est que pour un temps ;
Rien ne peut résister aux soleils à naître,
Tu verras, ils embraseront ta nuit de lumière.
Lève les yeux, regarde et avance.
Il y a toujours une étoile dans ton ciel,
Comme une invitation à te lever pour partir,
Comme un signe qui jamais ne se lasse.
Allons, redresse-toi, tu n'es pas seul.
Regarde, il est là celui que tu attendais.
Comme une invitation à te lever pour partir,
Comme un signe qui jamais ne se lasse.
Allons, redresse-toi, tu n'es pas seul.
Regarde, il est là celui que tu attendais.
Robert Riber
sábado, 2 de dezembro de 2017
Contribua
Seja voluntário e contribua.
Mobilize os seus amigos e apareça no Banco Alimentar da sua região.
É preciso mais para que falte ainda menos.
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
Restauração da Independência
COROAÇÃO DE D. JOÃO IV (1908).
Quadro de Veloso Salgado (1864-1945). Óleo sobre tela (325 x 285 cm).
Museu Militar (Sala Restauração), Lisboa
Em 1637 ocorreu o tumulto do Manuelinho de Évora, um pronuncio do que viria a ocorrer três anos mais tarde, em 1640, com a instauração da casa de Bragança em 1 de Dezembro de 1640, dia da restauração da independência de Portugal.
A conspiração de 1640, contra o rei Filipe III de Portugal, foi planeada por um grupo de quarenta homens da nobreza que ficou conhecido como “os Conjurados”, dos quais se destacavam D. Antão de Almada, D. Miguel de Almeida e o Dr. João Pinto Ribeiro. Este grupo de homens acorreu ao Terreiro do Paço no sábado, 1 de Dezembro de 1640, e matou o secretário de Estado Miguel de Vasconcelos, além de aprisionarem a Duquesa de Mântua, prima de Filipe III e a quem este tinha confiado o governo de Portugal. Este momento foi o ideal para esta conspiração, pois o Reino de Espanha estava envolvido na Guerra dos Trinta Anos e estava mais preocupado em vencer a revolta da Catalunha do que propriamente com o território português.
Após a restauração da independência, a maior preocupação de D. João IV, o novo rei de Portugal, e dos seus apoiantes passou a ser a consolidação do poder alcançado. Em primeiro lugar, seria necessário que D. João IV fosse reconhecido a nível nacional e internacional como o legítimo rei de Portugal. A nível nacional, isso foi conseguido prontamente com o juramento perante as Cortes de Lisboa, em Janeiro de 1641. Depois, D. João IV enviou vários embaixadores às várias capitais europeias com o objetivo de obter o apoio dos outros monarcas. Esse esforço foi bem sucedido.
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Dom de Fátima
O Santuário de Fátima inaugura o novo ano pastoral no dia 2 de dezembro, com uma jornada de abertura que se realizará no salão do Bom Pastor, no centro Pastoral de Paulo VI, entre as 15h00 e as 17h00.
A Jornada de Abertura do Novo Ano Pastoral terá transmissão em direto na página do Santuário de Fátima em www.fatima.pt, transmissões on line.
Ver mais: http://www.fatima.pt/pt/quarta-feira, 29 de novembro de 2017
terça-feira, 28 de novembro de 2017
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
LIVRO DE ELOGIOS
De Elogio em Elogio, nasceu este livro
Talvez tenha nascido comigo esta vontade de reconhecer nos outros o que de melhor têm, o que de melhor fazem, o que de melhor expressam.Assim sendo, não foi difícil constatar que ao pretender elogiar o trabalho desempenhado por alguém na Segurança Social, na repartição de finanças, na loja onde adquiri o meu portátil, no centro de saúde da minha área de residência, não foi difícil, dizia eu, aperceber-me que existia um livro para reclamar, e que todos os funcionários sabiam da obrigatoriedade de o ter “bem-á-mão”, mas…para elogiar, para reconhecer o melhor daquele funcionário, daquela empresa ou instituição, ninguém sabia o que fazer.
Na verdade não estamos habituados ao elogio.
Não estamos habituados a sermos reconhecidos pelo nosso melhor, mas sim, condenados pelas nossas falhas, que habitualmente são carimbadas de “incompetências”.
Porquê existir um Livro para reclamar, e não existir também um Livro para elogiar?
Certamente não serei eu a única a deparar-me todos os dias com pessoas maravilhosas, empáticas e verdadeiramente interessadas naquilo que fazem.
Acredito que existem lacunas que juntos poderemos colmatar.
O elogio é uma delas.
Precisamos aprender a elogiar e a aceitar sermos elogiados também.
Elogiar é um acto nobre, que se foi perdendo num tempo, onde o foco, passou do individuo em si, para aquilo que ele faz. Se faz bem é bom, se faz mal não presta. Com esta ilusão de perfeição, fomos levados a olhar para aquilo que nos falta (principalmente qualidades) e não para aquilo que de maravilhoso temos.
E, assim caminhando solitário no tempo, o elogio foi perdendo o seu espaço, tomando a crítica as rédeas de tudo.
É preciso elogiar.
Reconhecer o que é bom e ousar deixar isso registado.
Por tudo isto, surgiu o “ Livro de Elogios”, que traz consigo a esperança de contribuir para um mundo melhor.
Um mundo onde cada Ser humano sinta vontade genuína de reconhecer o melhor de si próprio e do seu semelhante.
Para quê só dizer mal, se há tanto bem para dizer?
Recebam um abraço ‘elogiante’
Cristina Leal (Mentora do projeto)
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
SANTA CECÍLIA - Padroeira dos Músicos
Santa
Cecília era filha de um senador romano e cristã desde criança. Contra
sua vontade, a bela jovem foi prometida em casamento pela família a um
homem chamado Valeriano, a quem confessou na noite de núpcias estar sob a
proteção de um anjo, desejando manter a pureza cristã.
Valeriano
ficou impressionado e acedeu ao desejo da esposa, convertendo-se ao
cristianismo. Valeriano terá visto, após a conversão, o anjo de Cecília e
depois de relatar o sucedido a seu irmão Tibúrcio, este também se
converteu. Perante a recusa de negar a fé cristã, os dois irmãos foram
condenados à morte e decapitados.
Também Santa Cecília foi
submetida a castigos, como banhos de água a ferver e inalação de vapores
em prisão domiciliária, mas escapou ilesa à morte e ainda converteu
alguns soldados. Frustrado, o governador Almachius mandou executar a
santa, sendo preciso três golpes (o número máximo de golpes por degola)
para deitar Cecília por terra. Santa Cecília caiu mas o seu pescoço não
cedeu. Foi nesta posição que a santa foi encontrada, com o corpo ainda
incorrupto no século XVI e foi nesta posição que ela foi esculpida para a
posterioridade.
Santa Cecília é a santa da Igreja Católica com
mais basílicas e igrejas na Europa. É a padroeira da música sacra, dos
músicos e dos poetas. Diz-se que Santa Cecília cantou a Deus enquanto
morria martirizada e que mesmo após resistir aos três golpes no pescoço
ainda se ouviam os seus cânticos.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
As Ilhas do Ouro Branco. Encomenda artística na Madeira (séculos XV-XVI)
Museu Nacional de Arte Antiga
16 Nov 2017 a 18 Mar 2018
No arranque das Comemorações
dos 600 Anos do Descobrimento da Madeira. Esta exposição, constituída
por cerca de uma centena de obras de arte, entre pintura, escultura,
ourivesaria e artes decorativas, dos séculos XV e XVI, mostra-nos como a
Madeira viveu um período de prosperidade económica sem precedentes à
conta do açúcar, então conhecido como “ouro branco”. Nessa época, os
ricos negociantes de açúcar importavam trípticos e retábulos de
importantes pintores flamengos, esculturas religiosas, alfaias
litúrgicas em ouro e prata.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
sábado, 18 de novembro de 2017
Dia Mundial dos Pobres
Caritas Portuguesa convoca organizações de solidariedade
"católicas ou não" para assinalar em Lisboa o Dia Mundial dos Pobres.
No próximo dia 19 de Novembro o mundo inteiro assinala o Dia Mundial dos Pobres, uma celebração instituída pelo Papa Francisco aquando do final do Ano da Misericórdia.
Em Portugal a Caritas convida "todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres, em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade".
A iniciativa tem início pelas 11h0 com a celebração da Eucaristia na Igreja de São Roque, em Lisboa, presidida por D. António Vitalino, bispo emérito de Beja e vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
Após a Eucaristia uma caminhada leva os participantes até à Ribeira das Naus onde a Casa da Balança, pertença da Marinha Portuguesa, acolhe o almoço
.
No próximo dia 19 de Novembro o mundo inteiro assinala o Dia Mundial dos Pobres, uma celebração instituída pelo Papa Francisco aquando do final do Ano da Misericórdia.
Em Portugal a Caritas convida "todos, independentemente da sua pertença religiosa, para que se abram à partilha com os pobres, em todas as formas de solidariedade, como sinal concreto de fraternidade".
A iniciativa tem início pelas 11h0 com a celebração da Eucaristia na Igreja de São Roque, em Lisboa, presidida por D. António Vitalino, bispo emérito de Beja e vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
Após a Eucaristia uma caminhada leva os participantes até à Ribeira das Naus onde a Casa da Balança, pertença da Marinha Portuguesa, acolhe o almoço
.
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Dia Mundial dos Pobres
A
mensagem do Papa Francisco para este dia, é clara na análise que faz à
realidade da pobreza, no mundo: «(…) A pobreza tem o rosto de
mulheres, homens e crianças explorados para vis interesses,
espezinhados pelas lógicas perversas do poder e do dinheiro. Como é
impiedoso e nunca completo o elenco que se é constrangido a elaborar à
vista da pobreza, fruto da injustiça social, da miséria moral,
da avidez de poucos e da indiferença generalizada! (…) »
Mas para além da clareza do diagnóstico, o Papa é exigente no compromisso a que todos somos diariamente chamados.
«(…)
Não pensemos nos pobres apenas como destinatários duma boa obra de
voluntariado, que se pratica uma vez por semana, ou, menos ainda,
de gestos improvisados de boa vontade para pôr a consciência em paz.
Estas experiências, embora válidas e úteis a fim de sensibilizar para as
necessidades de tantos irmãos e para as injustiças que frequentemente
são a sua causa, deveriam abrir a um verdadeiro
encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne estilo
de vida. (…)»
E
este estilo de vida, implica tal como o Papa sublinha, o saber dar sem
nada pedir em troca, sem os “ses”, nem os “mas”, nem os “talvez”.
Em
Portugal, o drama dos incêndios aumentou de uma forma trágica, o número
dos pobres, entendendo-se aqui, a condição de quem perde tudo
de um dia para o outro. É urgente uma vontade pessoal e comunitária, de
passar das palavras às obras.
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
terça-feira, 14 de novembro de 2017
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
Nota da Comissão Nacional Justiça e Paz
Recomeçar a partir das Cinzas.
Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis (...)
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco
Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis (...)
Em junho passado a Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP) divulgou uma Nota relativa aos incêndios do verão. Essa Nota, assumida colectivamente com as Comissões Diocesanas Justiça e Paz e a Comissão Justiça e Paz dos Institutos Religiosos, expressava uma profunda solidariedade com as vítimas, na sua maioria pertencentes às populações rurais mais frágeis e isoladas, reconhecendo simultaneamente o trabalho e dedicação dos bombeiros. Sublinhando a gravidade das alterações climáticas a CNJP, citando o Papa Francisco, alertava os responsáveis políticos e a sociedade civil para que fosse desenhado um novo ordenamento do território orientado por critérios do bem comum.
Já no passado mês de abril, ainda não tinham começado os incêndios, a Conferência Episcopal emitiu uma Nota Pastoral (“Cuidar da casa comum- prevenir e evitar os incêndios”) alertando para o que poderia novamente suceder quando se aproximasse o verão. Mais recentemente, em setembro, a Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana emitiu uma Nota no Dia Mundial da Oração pelo Cuidado da Criação e, na sequência de novos incêndios, convidava «todas as comunidades cristãs a dar graças a Deus pela Criação e a pedir ao Criador a conversão do coração daqueles que se consideram donos e senhores do mundo em que vivemos».
A CNJP não quer repetir o que foi dito anteriormente. Mas sente-se compelida a fazê-lo, insistindo e eventualmente apontando novas dimensões desta calamidade pública, começando pelo exemplo de solidariedade, organização e cooperação local que permitiu que a tragédia não fosse ainda mais grave. Os mais afastados dos poderes centrais demonstraram uma forma de ser e de viver a tragédia digna de “reis” ou mesmo de “heróis”. Uma grandiosa lição para quem estabelece linhas orientadoras e toma decisões que afectam todos e cada um.
Ao longo destas semanas foram produzidos Relatórios, aliás de grande qualidade, por diferentes comissões ou instituições. O tempo foi-se desdobrando em comentários e comentadores políticos “ditando de sua justiça” e fazendo as suas leituras dos acontecimentos. Mas será que foi criado um amplo consenso para uma ação concertada? É óbvio que “o Estado falhou” mas será que o Estado não abrange também todos nós, mulheres e homens “de boa vontade”, bem como a sociedade civil e suas organizações numa clara dimensão coletiva?
A CNJP considera que:
- É urgente repensarem-se – isto é, para já... para hoje!!! - todas as estruturas de suporte a calamidades como esta ou outras, implicando o Estado e os responsáveis políticos a nível central, regional e local, numa estratégia de concertação;
- É urgente passarmos de um Estado centralista e distante dos cidadãos a estruturas integradas a nível nacional mas também local que intervenham concertadamente e que prestem contas e sejam submetidas a uma avaliação sistemática pelos cidadãos;
- É urgente identificarem-se criminosos – indivíduos ou grupos organizados – fazendo-os prestar contas à justiça para que não fiquem impunes mas evitando, no entanto, “discursos de ódio”;
- É urgente reinventar uma cidadania proactiva, solidária, eficaz, que reforce a sociedade civil, afronte e denuncie burocracias e inanições irresponsáveis, reconhecendo a importância do voluntariado social a todos os níveis e em todos os lugares.
A CNJP quer novamente afirmar esta Urgência. Será que, tal como no poema de Sophia, podemos pedir a cada um/a de nós e aos políticos mas também às organizações a que pertencemos e em que estamos implicados, que tornemos realidade o convite que nos deixa a poeta?
(...) E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo.
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo.
domingo, 12 de novembro de 2017
VEILLEZ DONC ! La lampe allumée
La lampe allumée
« Cette lampe est la lumière de la foi
qui s’allume à la flamme de la parole divine,
qui comme la lampe illuminant toute la maison,
doit illuminer l’âme tout entière. »
qui s’allume à la flamme de la parole divine,
qui comme la lampe illuminant toute la maison,
doit illuminer l’âme tout entière. »
St Hilaire
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