Foi há precisamente 100 anos que começou a Primeira Guerra Mundial. Portugal entrou no conflito só em 1916, mas entre os quase 90 mil homens que partiram para as trincheiras, encontravam-se dezenas de mulheres que lutavam, também, mas pela saúde dos seus conterrâneos.
As “Damas Enfermeiras” são algumas das heroínas portuguesas da Primeira Grande Guerra, mas uma em particular captou o coração do país. Maria Francisca Machado, filha do então presidente da República, Bernardino Machado, era uma delas, talvez a mais conhecida de todas.
Morreu em 1918, já longe da frente de batalha, quando acompanhava o seu pai no exílio, em Hendaye.
“A morte dela comoveu a comunidade”, explica o seu sobrinho, Manuel Sá Marques, que nunca conheceu a “Tia Maria” e que hoje é médico.
O apoio das mulheres ao Corpo Expedicionário Português em França, sobretudo no hospital de Ambleteuse, levou o governo a criar, em 1918, as escolas de enfermagem de Lisboa e do Porto.
(in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=157043)